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PETRÓLEO-Preços sobem quase 2% com riscos para a produção russa

Reuters12 de set de 2025 às 13:29

- Os preços do petróleo subiram quase 2%, esta sexta-feira, com receios renovados sobre a oferta de petróleo russo, superando a pressão do excesso de oferta e os riscos de uma procura mais fraca dos Estados Unidos.

Os futuros do petróleo Brent LCOc1 subiam 1,31 dólares, quase 2%, para os 67,68 dólares por barril às 1211 TMG, sendo que o petróleo West Texas Intermediate CLc1 ganhou 1,12 dólares, ou 1,8%, para os 63,49 dólares.

O Kremlin disse, esta sexta-feira, que houve uma pausa nas negociações de paz entre Rússia e Ucrânia.

Os negociadores realizaram três rondas de conversações directas este ano em Istambul, a última das quais a 23 de Julho, mas as duas partes continuam muito distantes quanto à forma de um possível acordo de paz, que poderá desencadear novas sanções ocidentais contra a Rússia.

Entretanto, um ataque de drones ao porto de Primorsk, no noroeste da Rússia - um dos maiores terminais de exportação de petróleo e combustível do país - levou à suspensão das operações de carregamento de petróleo durante a noite, disse, à Reuters, um responsável do serviço de segurança SBU da Ucrânia.

As referência Brent e WTI caíram 1,7% e 2%, respectivamente, na quinta-feira.

Um relatório mensal da Agência Internacional de Energia, publicado na quinta-feira, afirmava que a oferta mundial de petróleo iria aumentar mais rapidamente que o previsto este ano, devido aos aumentos de produção planeados pelo grupo OPEP+, que inclui a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados como a Rússia.

No entanto, o próprio relatório da OPEP, mais tarde no dia, não alterou as suas previsões relativamente elevadas para o crescimento da procura de petróleo este ano e no próximo, afirmando que a economia global estava a manter uma sólida tendência de crescimento.

Do lado da oferta, o maior operador portuário privado da Índia, o Adani Group, proibiu os petroleiros sancionados pelos países ocidentais de entrarem em todos os seus portos, disseram três fontes à Reuters e mostram documentos, potencialmente restringindo a oferta de petróleo russo.

A Índia é o maior comprador de petróleo russo transportado por via marítima, na sua maioria por navios-tanque que estão sob sanções da UE, dos Estados Unidos e do Reino Unido.

Texto integral em inglês: nL2N3UZ01Y

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