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Petróleo cai com proximidade do prazo final de 1º de agosto para imposição de tarifas de Trump

Reuters31 de jul de 2025 às 19:46

Por Georgina McCartney

- Os preços do petróleo fecharam em queda nesta quinta-feira, uma vez que o prazo tarifário de 1º de agosto do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pairou sobre os investidores, com a incerteza em torno dos países que ainda não negociaram um acordo comercial com os EUA.

Os contratos futuros do petróleo Brent para setembro LCOc1 expiraram nesta quinta-feira e fecharam em queda de 0,97%, a US$72,53 por barril. O petróleo West Texas Intermediate (WTI) dos EUA para setembro CLc1 caiu 1,06%, a US$69,26. Os futuros do petróleo dos EUA caíram mais de US$1 no início da sessão.

Ambos os índices de referência haviam registrado ganhos de 1% na quarta-feira.

Os países que não negociaram um acordo comercial ou que não receberam uma carta tarifária do governo Trump receberão informações dos EUA sobre os termos do comércio até o final do dia, informou a Casa Branca nesta quinta-feira.

Os EUA fecharam acordos com dois terços de seus 18 principais parceiros comerciais.

Trump disse que ele e a presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, concordaram em estender um acordo comercial existente entre seus países por 90 dias e continuar as negociações durante esse período com o objetivo de assinar um novo acordo.

"O México continuará pagando uma tarifa de 25% sobre o fentanil, 25% sobre os automóveis e 50% sobre o aço, o alumínio e o cobre. Além disso, o México concordou em acabar imediatamente com suas barreiras comerciais não tarifárias, que eram muitas", disse Trump em uma publicação na mídia social.

A notícia da prorrogação pesou sobre os futuros do petróleo, disse John Kilduff, sócio da Again Capital, em Nova York.

"De modo geral, as tarifas são negativas para a demanda de petróleo daqui para frente, e essa situação com o México é um grande desafio", disse Kilduff.

(Reportagem de Georgina McCartney em Houston, Anna Hirtenstein em Londres; Reportagem adicional de Yuka Obayashi em Tóquio e Jeslyn Lerh em Cingapura)

((Tradução Redação Rio de Janeiro)) REUTERS MN

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