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PETRÓLEO-Preços caem cerca de 5% após Israel aceitar proposta de Trump sobre cessar-fogo

Reuters24 de jun de 2025 às 07:10

- Os preços do petróleo atingiram o seu mínimo em duas semanas, esta terça-feira, após Israel ter concordado com a proposta do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para um cessar-fogo com o Irão, o que aliviou os receios de perturbações na oferta no Médio Oriente - uma importante região produtora de petróleo.

Os futuros do petróleo Brent LCOc1 caíam 3,82 dólares, ou 5.3%, para os 67,66 dólares por barril às 0645 TMG. O petróleo West Texas Intermediate CLc1 caía 3,75 dólares, ou 5,5%, para os 64,76 dólares por barril.

Israel concordou com a proposta de Trump para um cessar-fogo com o Irão após ter atingido o seu objectivo de remover a ameaça nuclear e de mísseis balísticos de Teerão, disse o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, numa declaração publicada pelo seu gabinete, esta terça-feira.

Trump anunciou, na segunda-feira, que Israel e Irão concordaram totalmente com um cessar-fogo, acrescentando que o Irão começará o cessar-fogo imediatamente, seguido de Israel após 12 horas. Se ambas as partes mantiverem a paz, a guerra terminará oficialmente após 24 horas, concluindo um conflito de 12 dias.

Trump disse que um cessar-fogo "completo e total" entrará em vigor com o objectivo de pôr fim ao conflito entre as duas nações.

O Irão é o terceiro maior produtor de crude da OPEP e o alívio das tensões permitir-lhe-ia exportar mais petróleo e evitar perturbações na oferta, factor importante para o aumento dos preços do petróleo nos últimos dias.

Ambos os contratos de petróleo desceram mais de 7% na sessão anterior, depois de subirem para máximos de cinco meses, após os Estados Unidos atacarem as instalações nucleares do Irão no fim-de-semana, alimentando temores de um alargamento do conflito Israel-Irão.

O envolvimento directo dos Estados Unidos na guerra centrou também os investidores no Estreito de Ormuz, via fluvial estreita e vital entre o Irão e Omã, no Golfo Pérsico, através da qual circulam entre 18 e 19 milhões de barris por dia de crude e combustíveis, quase um quinto do consumo mundial.

Cresceram os receios de que qualquer perturbação da actividade marítima através do estreito catapultaria os preços, possivelmente para o território dos três dígitos.

Texto integral em inglês: nL1N3SQ13C

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