12 Jun (Reuters) - Os preços do ouro atingiram um máximo de uma semana, esta quinta-feira, impulsionados pelas tensões latentes no Médio Oriente e pelos dados económicos mais frios dos Estados Unidos, que alimentaram novas apostas nos cortes das taxas da Reserva Federal.
O ouro à vista XAU= ganhava 0,9% para os 3.383,79 dólares por onça às 1330 TMG, o seu nível mais alto desde 5 de Junho.
Os futuros de ouro dos Estados Unidos GCcv1 subiam 1,8% para os 3.404,60 dólares.
O Presidente norte-americano, Donald Trump, disse que os Estados Unidos estavam a retirar pessoal do Médio Oriente, porque este "poderia ser um lugar perigoso". O ministro iraniano da Defesa, Aziz Nasirzadeh, também disse, na quarta-feira, que se o Irão fosse submetido a ataques, retaliaria atingindo bases norte-americanas na região.
Os preços no produtor dos Estados Unidos aumentaram menos que o esperado em Maio. Entretanto, o número de norte-americanos que apresentaram novos pedidos de subsídio de desemprego manteve-se inalterado em níveis mais elevados na semana passada, já que as condições do mercado de trabalho continuaram a diminuir de forma constante.
Os investidores vêem uma probabilidade de 80% de um corte das taxas da Fed em Setembro, com um segundo corte da taxa logo em Outubro, contra Dezembro como visto antes dos dados.
Os últimos dados seguiram-se ao relatório mais frio que o previsto do Índice de Preços no Consumidor de quarta-feira para Maio.
Na frente tarifária, Trump disse, na quarta-feira, que estaria disposto a prolongar o prazo de 8 de Julho para concluir as negociações comerciais com os países antes que as tarifas mais altas dos Estados Unidos entrem em vigor, mas não acreditava que isso seria necessário.
Texto integral em inglês: nL4N3SF0VI