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Soja e milho recuam em Chicago com foco no clima nos EUA após otimismo sobre China

Reuters11 de jun de 2025 às 20:38

- Os contratos futuros de soja e milho negociados na bolsa de Chicago recuaram nesta quarta-feira, com o otimismo inicial em relação ao acordo entre EUA e China sobre a estrutura de uma trégua comercial se dissipando, e os participantes do mercado voltando seu foco para o clima favorável para a safra, disseram analistas.

O contrato julho da soja SN25 terminou em baixa de 7,25 centavos, a US$10,505 o bushel. O milho CN25 encerrou em queda de 1,75 centavo, a US$4,37 o bushel.

A soja havia se firmado anteriormente, com os corretores recebendo bem a notícia de que as negociações comerciais entre China e EUA haviam sido concluídas em Londres, e o presidente Donald Trump afirmando que um acordo comercial estava "fechado". No entanto, os futuros caíram devido à falta de informações específicas sobre produtos agrícolas.

A China é a maior importadora mundial de soja, enquanto os EUA são o segundo maior exportador da oleaginosa.

"Houve otimismo desde o início nas negociações comerciais entre EUA e China. Depois, à medida que avançávamos, falávamos muito sobre terras raras... e pouco sobre agricultura, pelo que vi. Acho que o diabo está nos detalhes", disse Don Roose, presidente da U.S. Commodities, com sede em Iowa.

Trump está revisando os detalhes do acordo comercial com a China com sua equipe, informou a Casa Branca na quarta-feira.

As previsões meteorológicas no cinturão agrícola do Meio-Oeste foram, em geral, favoráveis. Os agricultores americanos terminaram o plantio de milho e estão quase encerrando a soja.

"Os mapas meteorológicos continuam a se apresentar, em sua maioria, como inofensivos", disse Roose.

Os participantes do mercado aguardam o relatório mensal de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), previsto para quinta-feira, que incluirá estimativas atualizadas da produção de trigo dos EUA. Analistas também esperam que o USDA reduza suas previsões de estoques domésticos de milho, dado o ritmo acelerado das vendas para exportação.

(Reportagem de Julie Ingwersen; reportagem adicional de Gus Trompiz em Paris e Naveen Thukral em Cingapura)

((Tradução Redação São Paulo 55 11 56447751)) REUTERS RS

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