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Soja, milho e trigo sobem em Chicago por clima nos EUA e negociações entre EUA e China

Reuters6 de jun de 2025 às 19:58

Por Renee Hickman

- Soja, milho e trigo fecharam em alta em Chicago nesta sexta-feira, com a melhora das expectativas em relação às relações comerciais entre os Estados Unidos e a China, depois que os líderes dos dois países conversaram e concordaram em continuar as discussões.

O apoio adicional veio do clima dos EUA e da escalada dos conflitos entre Rússia e Ucrânia.

O contrato de soja mais ativo na bolsa de Chicago (CBOT) Sv1 fechou em alta de 5,5 centavos, a US$10,5725 o bushel. O trigo Wv1 subiu 9,25 centavos, a US$5,5475 o bushel, atingindo seu ponto mais alto desde 21 de maio, e o milho Cv1 subiu 3 centavos, fechando a US$4,425 o bushel.

O presidente dos EUA, Donald Trump, e o líder chinês, Xi Jinping, enfrentaram semanas de tensões comerciais em uma rara conversa entre líderes na quinta-feira. Trump disse em mídia social que as conversas, que se concentraram principalmente no comércio, levaram a "uma conclusão muito positiva", anunciando novas conversas bilaterais de nível inferior.

A China é, de longe, o maior comprador de soja do mundo.

As previsões meteorológicas também deram suporte, disse Karl Setzer, sócio da Consus Ag Consulting.

"Estamos finalmente vendo algum prêmio de risco ser adicionado", disse Setzer.

As chuvas ajudaram a melhorar a umidade do solo em partes das planícies do sul e do meio-oeste dos EUA, de acordo com a empresa de previsão do tempo Vaisala. Mas a seca persiste no centro-norte do Kansas, sudeste de Nebraska, Iowa, sul de Minnesota, norte de Illinois, norte de Indiana e oeste de Ohio, de acordo com a empresa de previsão. Essa secura pode prejudicar a germinação e o crescimento inicial do milho e da soja.

Enquanto isso, no trigo, as temperaturas ficaram abaixo do normal nas planícies esta semana, retardando a maturação do trigo de inverno, disse a Vaisala.

E, na guerra entre os principais fornecedores de trigo, Rússia e Ucrânia, os combates se intensificaram, com a Rússia lançando mísseis e drones na capital ucraniana, Kiev, na madrugada desta sexta-feira.

(Reportagem de Renee Hickman em Chicago, Naveen Thukral em Cingapura e Sybille de La Hamaide em Paris; edição de Richard Chang)

((Tradução Redação Rio de Janeiro)) REUTERS MN

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