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O que aprendemos com as guerras de preços anteriores da Opep?

Investing.com11 de mai de 2025 às 10:30

Investing.com — Analistas do Bank of America (NYSE:BAC) alertaram em nota esta semana que os mercados de petróleo podem estar entrando em um novo tipo de guerra de preços—o que eles chamam de "desgaste lento"—à medida que a Opep+ aumenta a produção em um mercado já sobrecarregado.

Em junho, a Opep+ decidiu retornar mais 411.000 barris por dia (b/d) ao mercado.

No entanto, devido à superprodução de alguns membros e restrições de outros, o BofA estima que a adição líquida será mais próxima de 170.000 b/d.

Apesar do aumento modesto, a empresa acredita que o mercado de petróleo permanecerá com excesso de oferta, com os preços do petróleo Brent em média de US$ 62 por barril este ano, abaixo dos US$ 80 do ano passado. Em um cenário mais pessimista, os preços poderiam cair temporariamente para US$ 50 se "a guerra comercial e a guerra de preços colidirem".

Então, por que a Arábia Saudita está adicionando barris? O BofA aponta para vários fatores: "O Reino há muito tempo manifesta o desejo de recuperar sua parcela justa do mercado de petróleo", já que sua participação diminuiu em relação aos EUA e outros membros da Opep+.

O BofA acrescentou que a alta capacidade ociosa e a mudança para energias renováveis também tornam o aumento da produção economicamente lógico.

Além disso, "preços de energia mais baixos poderiam ajudar a compensar cerca de metade do impacto inflacionário das tarifas na economia dos EUA".

Analisando guerras de preços anteriores da Opep, o BofA destaca diferenças importantes. Eles explicam que em 1998, uma ruptura interna durante a crise financeira asiática empurrou o petróleo para US$ 10.

Eles acrescentaram que de 2014 a 2016, a Opep inundou o mercado para sufocar o financiamento do xisto dos EUA. A guerra "rápida e furiosa" de 2020 desencadeou um breve colapso nos preços quando a COVID-19 dizimou a demanda.

Agora, o BofA diz, "estamos entrando em uma guerra de preços do petróleo de ’desgaste lento’", impulsionada por objetivos de longo prazo em vez de choques imediatos. Mas a estratégia tem riscos: "Se a guerra de preços persistir, nossa previsão de US$ 70/barril para o Brent em 2026 estará em risco", alertaram os analistas.

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