CHICAGO, 25 Abr (Reuters) - Os contratos futuros de soja negociados na bolsa de Chicago caíram nesta sexta-feira, com a saída dos investidores do mercado e com a China negando a afirmação do presidente dos EUA, Donald Trump, de que as negociações tarifárias estavam em andamento com o principal importador de soja.
O contrato julho SN25 fechou em queda de 2,25 centavos, a US$10,59,25 por bushel.
Os investidores estavam se posicionando antes do fim de semana, saindo do mercado à medida que a incerteza sobre as tensões comerciais entre os EUA e a China aumenta, de acordo com analistas.
Trump afirmou em entrevista publicada na sexta-feira que as negociações tarifárias com a China estavam em andamento, mas Pequim negou qualquer negociação, o mais recente de uma série de sinais conflitantes sobre o progresso do que estava sendo feito para apaziguar a guerra comercial que ameaça o crescimento global.
A China isentou algumas importações dos EUA de suas tarifas de 125% e está pedindo às empresas que identifiquem produtos essenciais que precisam ser isentos de impostos, de acordo com empresas notificadas. Mas a soja americana não foi mencionada até o momento nas isenções tarifárias chinesas.
Já os contratos futuros de milho apresentaram fechamento misto, em negociações de "spread", de acordo com analistas, com os contratos próximos encerrando ligeiramente em alta e os mais distantes em baixa.
O contrato julho CN25 fechou em alta de 1,50 centavo, a US$ 4,855 por bushel. O setembro CU25 caiu 0,75 centavo para US$ 4,4575.
O clima mais seco em partes do Meio-Oeste nas próximas semanas deve acelerar o ritmo de semeadura, de acordo com o Commodity Weather Group.
O Japão está considerando importar mais milho dos EUA como parte das negociações tarifárias, de acordo com reportagens do Nikkei.
(Reportagem de Renee Hickman em Chicago)
((Tradução Redação São Paulo 55 11 56447751)) REUTERS RS