Investing.com — Os preços do ouro caíram ligeiramente no comércio asiático na sexta-feira, com a melhora do apetite por risco em meio a sinais de que os EUA e a China potencialmente recuam de um amargo conflito comercial, embora ainda não pareça haver um caminho claro para um acordo comercial.
O apetite por risco - particularmente por ações - também melhorou após resultados positivos da gigante de tecnologia Alphabet (NASDAQ:GOOGL), bem como comentários encorajadores sobre a demanda por inteligência artificial da Nvidia (NASDAQ:NVDA) e Amazon (NASDAQ:AMZN).
Uma recuperação do dólar - de mínimas de três anos - também pressionou os preços mais amplos dos metais. Mas o ouro ainda permaneceu próximo do recorde de US$ 3.500 por onça atingido no início desta semana.
O ouro à vista caiu 0,9% para US$ 3.318,28/oz, enquanto o ouro futuro com vencimento em junho caiu 0,6% para US$ 3.328,67/oz às 02:22 (horário de Brasília).
As perdas do ouro na sexta-feira ocorreram após a Bloomberg relatar que a China estava considerando isentar alguns produtos americanos de suas tarifas de 125%, em meio a crescentes preocupações sobre o custo econômico da guerra comercial.
Tal movimento poderia marcar uma desescalada no conflito e também poderia convidar medidas mais conciliatórias de Washington.
O relatório da Bloomberg surge logo após o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmar que sua administração estava envolvida em algumas conversas com a China, embora Pequim tenha amplamente negado que conversas comerciais estivessem ocorrendo.
Ainda assim, os mercados foram encorajados pela perspectiva de alguma desescalada, o que reduziu a demanda por ouro como refúgio seguro e desencadeou movimentos para ativos mais orientados ao risco, particularmente ações.
Trump havia sinalizado no início desta semana que eventualmente poderia reduzir as tarifas sobre a China, embora isso dependa de Pequim primeiro vir à mesa de negociações. Mas outros funcionários dos EUA alertaram que um acordo comercial com a China levará tempo.
Essa noção, juntamente com preocupações persistentes sobre o impacto econômico de uma guerra comercial, ainda manteve o ouro relativamente bem cotado e próximo dos picos recentes.
Outros metais preciosos recuaram na sexta-feira, à medida que o dólar se recuperou de mínimas de três anos.
Os futuros de platina caíram 0,9% para US$ 969,10/oz, enquanto os futuros de prata caíram 0,4% para US$ 33,378/oz.
Entre os metais industriais, os preços do cobre caíram na sexta-feira, mas estavam a caminho de uma terceira semana consecutiva de ganhos, estendendo uma recuperação das fortes perdas registradas em março.
Os futuros de cobre de referência na London Metal Exchange estabilizaram em US$ 9.419,55 por tonelada, enquanto o cobre futuro dos EUA caiu 0,8% para US$ 4,8453 por libra. Mas ambos os contratos estavam sendo negociados com alta entre 2% e 3% esta semana, em sua terceira semana consecutiva de ganhos.
Apesar dos ganhos recentes, os preços do cobre ainda estavam sendo negociados bem abaixo dos picos atingidos no início deste ano, já que o sentimento em relação ao metal vermelho foi corroído por temores de que a demanda no principal importador, a China, seja afetada por uma guerra comercial.
Mas os futuros de cobre dos EUA subiram com apostas de que as tarifas de Trump apertarão ainda mais o fornecimento físico de cobre no país.
O foco agora está nos dados do índice de gerentes de compras da China, previstos para a próxima semana, para mais pistas sobre o maior importador de cobre do mundo.
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