Investing.com — O UBS reafirmou sua perspectiva positiva sobre a prata, prevendo um salto no preço do metal precioso nos próximos meses, apesar das quedas recentes.
Os preços da prata caíram temporariamente abaixo de US$ 30 por onça, e a relação ouro-prata atingiu aproximadamente 100 vezes.
"Acreditamos que os preços da prata abaixo de US$ 30/onça provavelmente não durarão nos próximos 3-6 meses", afirmaram os estrategistas Dominic Schnider e Wayne Gordon em uma nota.
O banco reitera sua previsão de que a prata deve ser negociada em torno de US$ 36-38 por onça no segundo semestre do ano.
O UBS atribui a queda recente nos preços da prata ao sentimento de aversão ao risco nos mercados globais, em grande parte devido às políticas comerciais do presidente dos EUA, Donald Trump, que levaram a correções significativas, particularmente em ações.
Os estrategistas disseram que essa reação do mercado os lembra do desempenho da prata durante a crise financeira global (GFC) e a pandemia de COVID-19, quando seu preço também caiu e a relação ouro-prata disparou. No entanto, eles acreditam que os próximos ventos contrários econômicos globais "provavelmente não serão de magnitude semelhante".
"Portanto, alertamos contra traçar muitos paralelos e ficar negativo em relação ao metal", acrescentaram.
Os estrategistas esperam que um aumento na demanda de investimento compense os efeitos negativos. A perspectiva de novos cortes nas taxas pelo Federal Reserve, que poderiam ir além dos 3-3,25% esperados, é vista como um gatilho positivo para a prata.
Tais ajustes de política poderiam fornecer amplo suporte para metais preciosos e ajudar a estabilizar ou reverter tendências no mercado de futuros de prata, disseram os estrategistas.
Além disso, fluxos mais estáveis de fundos negociados em bolsa (ETF) provavelmente apoiarão o interesse sustentado dos investidores na prata a longo prazo, como refletido, em certa medida, pelo aumento moderado na volatilidade das opções do metal.
Diante desse cenário, o UBS prefere manter posições compradas em prata, ignorando as tendências atuais de aversão ao risco do mercado.
O banco vê os níveis de preço atuais como atrativos para adicionar exposição à prata, prevendo preços mais altos devido a menores custos de oportunidade e um dólar americano potencialmente mais fraco ao longo do tempo.
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