Por Renee Hickman
CHICAGO, 8 Abr (Reuters) - Os contratos futuros da soja negociados em Chicago subiram nesta terça-feira, recuperando-se de uma mínima de quatro meses em negociações técnicas, enquanto os mercados de grãos também se firmaram com os investidores voltando sua atenção para a divulgação de dados do Departamento de Agricultura dos EUA e preocupações com o clima, segundo analistas.
Um dólar mais fraco também tornou as commodities cotadas em dólar mais baratas para os detentores de outras moedas, fortalecendo os futuros.
O contrato de soja mais ativo Sv1 subiu 9,75 centavos, fechando a US$9,9275 o bushel. O contrato atingiu seu nível mais baixo desde 20 de dezembro na segunda-feira, antes de fechar em alta.
O milho Cv1 subiu 4,50 centavos, para US$4,69 o bushel, e o trigo Wv1 avançou 3,50 centavos, para terminar a US$5,40 o bushel.
O anúncio de tarifas feito pelo presidente dos EUA, Donald Trump, na semana passada, provocou uma queda nas ações e no petróleo, já que os investidores consideraram que o risco de recessão havia aumentado e que a demanda por commodities poderia diminuir.
Outras ameaças de Washington e Pequim de mais tarifas retaliatórias aumentaram as tensões, com os futuros da soja sendo particularmente afetados, embora os mercados tenham se confortado esta semana com a disposição de alguns parceiros comerciais dos EUA, incluindo o Japão e a União Europeia, para negociar, de acordo com analistas.
Os grãos e as sementes oleaginosas se recuperaram na terça-feira, depois de entrarem em território de sobrevenda, disse Karl Setzer, sócio da Consus Ag Consulting.
Os traders também se posicionaram antes do próximo relatório de oferta e demanda do USDA, previsto para quinta-feira, e avaliaram o impacto das fortes chuvas e inundações que atingiram a região central dos EUA nas últimas semanas, disseram os analistas.
((Tradução Redação São Paulo 55 11 56447751)) REUTERS RS