Investing.com — A Goldman Sachs (NYSE:GS) considera a recente queda nos preços do ouro como uma oportunidade de compra e continua a recomendar posições longas no metal como sua "visão de maior convicção em commodities".
O banco atribui a queda a fatores técnicos de curto prazo, incluindo liquidação de posições ligadas à fraqueza mais ampla do mercado de ações e alguma rotação para ativos alternativos, mas vê suporte duradouro para os preços do ouro no médio prazo.
A queda seguiu-se ao anúncio do governo dos EUA sobre tarifas recíprocas, que a Goldman acredita que pesarão sobre o crescimento global e reforçarão o argumento para ativos defensivos como o ouro.
O metal foi isento de novas tarifas de importação, e os analistas não esperam que seja alvo no futuro.
A demanda estrutural dos bancos centrais de mercados emergentes, combinada com aumentos previstos nos fluxos de fundos negociados em bolsa (ETF) devido aos cortes esperados nas taxas do Federal Reserve e preocupações com recessão, devem fornecer suporte adicional.
"Mantemos nossa previsão de US$ 3.300/onça para o ouro no final do ano – e nossa faixa de previsão em US$ 3.250-3.520, refletindo principalmente riscos de alta para o posicionamento dos investidores", disse o banco. "Continuamos a ver os riscos relativos à nossa previsão inclinados para cima."
A visão da Goldman contrasta com o tom pessimista que adotou para outras commodities. Para o petróleo, cortou suas previsões para dezembro de 2025 do Brent e WTI para US$ 66 e US$ 62 por barril, respectivamente, abaixo dos US$ 71 e US$ 67 anteriores.
Expectativas mais fracas de crescimento global e um anúncio surpresa da Opep de maior produção em maio pesaram sobre as perspectivas.
Em metais industriais, a empresa vê riscos de curto prazo para o cobre, particularmente se as tensões comerciais se intensificarem, potencialmente empurrando os preços abaixo de US$ 9.000/t no segundo trimestre.
O ouro, enquanto isso, se destaca. O banco vê a combinação de riscos macroeconômicos e posicionamento mais leve dos investidores como preparando o terreno para ganhos adicionais. "Vemos isso – assim como outras possíveis quedas no mercado do ouro – como uma oportunidade para os investidores assumirem posições longas em ouro", escreveu a Goldman.
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