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Petróleo cai mais de 6%, maior queda em 3 anos, por tarifas e aumento de oferta da Opep+

Reuters3 de abr de 2025 às 20:10

Por Erwin Seba

- Os preços do petróleo despencaram nesta quinta-feira, registrando sua maior perda percentual desde 2022, depois que a Opep+ concordou com um aumento surpreendente na produção, um dia depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou novas tarifas de importação abrangentes.

Os futuros do Brent LCOc1 fecharam a US$70,14 por barril, uma queda de US$4,81, ou 6,42%. Os contratos futuros do petróleo West Texas Intermediate CLc1 terminaram em US$66,95 por barril, uma queda de US$4,76, ou 6,64%.

O Brent estava a caminho de sua maior queda percentual desde 1º de agosto de 2022, e o WTI a maior desde 11 de julho de 2022.

Em uma reunião de ministros nesta quinta-feira, os países da Opep+ concordaram em avançar com seu plano de aumento da produção de petróleo, agora com o objetivo de devolver 411.000 barris por dia ao mercado em maio, acima dos 135.000 bpd inicialmente planejados.

"A economia e a demanda de petróleo estão intrinsecamente ligadas", disse Angie Gildea, líder de energia da KPMG nos EUA.

"Os mercados ainda estão digerindo as tarifas, mas a combinação do aumento da produção de petróleo e uma perspectiva econômica global mais fraca pressiona os preços do petróleo para baixo - potencialmente marcando um novo capítulo em um mercado volátil."

Os preços do petróleo já estavam sendo negociados cerca de 4% mais baixos antes da reunião, com os investidores preocupados com a possibilidade de as tarifas de Trump aumentarem uma guerra comercial global, reduzirem o crescimento econômico e limitarem a demanda por combustível.

Na quarta-feira, Trump anunciou uma tarifa mínima de 10% sobre a maioria dos produtos importados para os EUA, o maior consumidor de petróleo do mundo, com tarifas muito mais altas sobre produtos de dezenas de países.

As importações de petróleo, gás e produtos refinados foram isentas das novas tarifas, informou a Casa Branca na quarta-feira.

(Reportagem de Erwin Seba em Houston, Robert Harvey em Londres, Siyi Liu em Cingapura, Nicole Jao em Nova York e Arunima Kumar em Bengaluru)

((Tradução Redação Rio de Janeiro)) REUTERS MN

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