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Soja tem máxima desde julho em Chicago com diminuição das preocupações com tarifas

Reuters4 de fev de 2025 às 20:13

Texto atualizado com valores de fechamento

Por Tom Polansek

- Os contratos futuros da soja negociados na bolsa de Chicago saltaram para seu nível mais alto desde julho nesta terça-feira, com a diminuição das preocupações de que as disputas comerciais possam prejudicar as exportações agrícolas dos EUA, segundo analistas.

Os futuros do trigo Wv1 atingiram seu nível mais alto desde novembro, enquanto os preços do milho Cv1 oscilaram perto da máxima de outubro de 2023 atingida na semana passada.

Recentemente, os traders têm se concentrado no risco de que as tarifas previstas contra o Canadá, México e China possam prejudicar a demanda por produtos agrícolas dos EUA, já que os três países são grandes importadores.

Mas o presidente dos EUA, Donald Trump, adiou na segunda-feira as tarifas contra o México e o Canadá por um mês, enquanto a China, o maior importador de soja do mundo, impôs na terça-feira tarifas retaliatórias limitadas sobre produtos americanos que não incluíam a oleaginosa.

Relatos de que Trump planejava falar com o presidente chinês, Xi Jinping, também sugeriram aos traders que havia espaço para que a China também recebesse um alívio temporário.

"A sensação geral é de que a China não vai lutar muito em uma guerra comercial, ou ela será resolvida muito rapidamente", disse Ted Seifried, estrategista-chefe de mercado da Zaner Ag Hedge.

O alívio com a suspensão das tarifas planejadas dos EUA contra o México, o maior importador de milho dos EUA, estimulou a recuperação dos grãos em Chicago na segunda-feira.

As compras técnicas sustentaram os ganhos de terça-feira, disseram os traders.

Os futuros da soja Sv1 subiram 16,75 centavos, fechando a 10,75 dólares o bushel.

Os contratos futuros de milho mais ativos avançaram 5,75 centavos, para 4,945 dólares por bushel, enquanto o trigo avançava quase 2%, para 5,7775 dólares por bushel, no mesmo horário.

Já o trigo WH25 fechou em alta de 10,25 centavos, a 5,77 dólares por bushel.

(Reportagem de Tom Polansek em Chicago, Gus Trompiz em Paris e Naveen Thukral em Cingapura)

((Tradução Redação São Paulo 55 11 56447751)) REUTERS RS

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