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Minério de ferro sobe em Dalian com demanda resiliente e otimismo comercial entre EUA e China

Reuters27 de jan de 2025 às 12:52

Por Michele Pek e Amy Lv

- Os preços futuros do minério de ferro subiram nesta segunda-feira na bolsa de Dalian e caminhavam para fechar o mês com ganho, auxiliados pela demanda resiliente na China, enquanto comentários recentes do presidente dos EUA, Donald Trump, aliviaram preocupações sobre uma escalada nas tensões comerciais entre EUA e China.

O contrato de maio do minério de ferro mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) da China DCIOcv1 encerrou as negociações do dia com alta de 1,06%, a 810,5 iuanes (111,54 dólares) a tonelada. O contrato registra ganho de 4,31% até agora neste mês.

Os mercados financeiros da China estarão fechados de 28 de janeiro a 4 de fevereiro devido a um feriado. As negociações serão retomadas em 5 de fevereiro, quarta-feira.

O minério de ferro de referência para fevereiro SZZFG5 na Bolsa de Cingapura subia 0,16%, a 105,1 dólares a tonelada.

"Os preços do minério de ferro na China aumentaram ligeiramente... impulsionados principalmente pela contínua recuperação da demanda de minério pelas siderúrgicas de alto-forno", disse a consultoria chinesa Mysteel uma nota.

Em janeiro, a produção média diária de aço bruto das principais empresas siderúrgicas registrou aumento mensal de 0,3%, disse a consultoria chinesa Lange Steel, citando estatísticas da Associação de Ferro e Aço da China.

Trump descreveu seu telefonema com o presidente chinês Xi Jinping na quinta-feira como "amigável" e disse que preferiria não impor tarifas contra a China, embora reconheça que as tarifas são um "poder tremendo".

Ainda assim, dados industriais fracos na segunda maior economia do mundo, apesar de uma série de medidas de estímulo, reduziram os ganhos de preço do principal ingrediente da fabricação de aço.

A atividade industrial da China sofreu uma contração inesperada em janeiro, a mais fraca desde agosto.

O sentimento também foi pressionado pelas preocupações persistentes com as tarifas dos EUA, o que levou as ações chinesas a terem negociações fracas.

(Reportagem de Michele Pek, em Cingapura, e Amy Lv, em Pequim)

((Tradução Redação São Paulo))

REUTERS LF

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