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PETRÓLEO-Preços caem com sanções Rússia a continuarem em foco

Reuters14 de jan de 2025 às 14:02

- Os preços do petróleo caíram, esta terça-feira, um dia após terem atingido máximos de quatro meses, com o mercado a focar-se no impacto das novas sanções norte-americanas sobre as exportações de petróleo da Rússia para os principais compradores, a Índia e a China.

Os futuros do Brent LCOc1 caíam 0,36 dólares, ou 0,44%, para os 80,65 dólares por barril às 1256 TMG, enquanto que o petróleo West Texas Intermediate (WTI) CLc1 caía 0,24 dólares, ou 0,30%, para os 78,58 dólares por barril.

Os preços subiram 2% na segunda-feira, após o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos ter imposto, na sexta-feira, sanções à Gazprom Neft SIBN.MM e à Surgutneftegas, bem como a 183 navios que transportam petróleo como parte da chamada "frota sombra" de petroleiros da Rússia.

O Índice de Preços no Produtor dos Estados Unidos será divulgado hoje, seguido pelo Índice de Preços no Consumidor na quarta-feira.

Um aumento da inflação subjacente acima da previsão de 0,2% pode reduzir a probabilidade de novos cortes nas taxas da Reserva Federal, que normalmente apoiam o crescimento económico e podem impulsionar a procura de petróleo. MKTS/GLOB

Embora os analistas ainda esperem um impacto significativo das novas sanções sobre os preços do petróleo russo, o seu efeito no mercado físico pode ser menos pronunciado que os volumes afectados poderiam sugerir.

Os analistas do ING estimam que as novas sanções tenham o potencial de apagar todo o excedente de 700.000 barris por dia que tinham previsto para este ano, mas disseram que o impacto real poderia ser menor.

A incerteza quanto à procura por parte do principal comprador, a China, pode atenuar o impacto da redução da oferta. As importações de crude da China caíram em 2024 pela primeira vez em duas décadas fora da pandemia COVID-19, mostraram dados oficiais na segunda-feira.

Texto integral em inglês: nL1N3OA02U

(Por Arunima Kumar; Tradução para português por Tiago Brandão, Gdansk Newsroom)

((gdansk.newsroom@thomsonreuters.com ; +48 58 769 66 00))

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