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PETRÓLEO-Preços a caminho de terceiro ganho semanal consecutivo devido a receios oferta

Reuters10 de jan de 2025 às 10:51

- Os preços do petróleo subiram, esta sexta-feira, e estavam a caminho de uma terceira semana consecutiva de ganhos, com os investidores concentrados em potenciais perturbações da oferta por causa de sanções, enquanto que se espera um aumento da procura de combustível por causa do gelo em partes dos Estados Unidos e da Europa.

Os futuros do petróleo Brent LCOc1 apreciavam 1,57 dólares, ou 2,04%, para os 78,49 dólares por barril às 0945 TMG. Os futuros do petróleo West Texas Intermediate CLc1 avançavam 1,51 dólares, ou também 2,04%, para os 75,43 dólares.

Nas três semanas até 10 de Janeiro, o Brent subiu mais de 7,5%, enquanto que o WTI saltou mais de 8,5%.

O gabinete de meteorologia dos Estados Unidos prevê que as regiões central e oriental do país registem temperaturas abaixo da média. Muitas regiões da Europa também foram atingidas por um frio extremo e é provável que continuem a registar um início de ano mais frio que o habitual, o que os analistas da JPMorgan esperam que dê impulso a procura.

"Prevemos um aumento significativo da procura global de petróleo de 1,6 milhões de barris por dia no primeiro trimestre de 2025, impulsionado principalmente pela procura de óleo para aquecimento, querosene e GPL", afirmaram numa nota esta sexta-feira.

Antes da tomada de posse do Presidente-eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, a 20 de Janeiro, aumentam as expectativas de potenciais perturbações na oferta devido a sanções mais rigorosas contra o Irão e a Rússia, enquanto que os 'stocks' de petróleo permanecem baixos.

Esta situação poderá concretizar-se ainda mais cedo, já que se espera que o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anuncie novas sanções contra a economia russa antes da tomada de posse de Trump. Um dos principais alvos das sanções até agora tem sido a indústria petrolífera da Rússia.

Entretanto, o prémio do contrato 'front-month' do Brent sobre o contrato de seis meses atingiu, esta semana, o seu valor mais elevado desde Agosto, o que indica potencialmente um aperto da oferta numa altura de aumento da procura.

Os preços do petróleo subiram apesar do fortalecimento do dólar norte-americano em seis semanas consecutivas, tornando o crude mais caro fora dos Estados Unidos.

Texto integral em inglês: nL1N3O606D

(Por Anna Hirtenstein; Tradução para português por Tiago Brandão, Gdansk Newsroom)

((gdansk.newsroom@thomsonreuters.com ; +48 58 769 66 00))

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