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PANORAMA3-Ibovespa supera 136 mil pontos com exterior; dólar e juros médios caem após Copom

Reuters8 de mai de 2025 às 22:43

- Veja como fecharam nesta quinta-feira os mercados no Brasil, nos Estados Unidos e na Europa, além das movimentações nas cotações do petróleo e das commodities agrícolas.

BOVESPA-Ibovespa fecha em alta com exterior e Bradesco, mas reduz fôlego após nova máxima intradia

O Ibovespa fechou em forte alta nesta quinta-feira, renovando máxima histórica intradia no melhor momento, embalado pelo viés externo positivo, enquanto Bradesco BBDC4. disparou com resultado acima do esperado no primeiro trimestre e expectativas de performance no topo das previsões em 2025.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa .BVSP avançou 2,12%, a 136.231,90 pontos, tendo chegado a 137.634,57 no melhor momento, marcando um novo recorde intradia, e a 133.457,68 na mínima do pregão. O volume financeiro somou R$34,7 bilhões.

CÂMBIO-Dólar tem queda forte após Copom e com perspectiva de acordos dos EUA

O dólar interrompeu sequência de três altas consecutivas e fechou a quinta-feira pós-Copom em baixa superior a 1%, reagindo a fatores como o avanço das taxas dos DIs de prazos curtos, à perspectiva de acordo comercial entre EUA e alguns de seus principais parceiros e ao fluxo de recursos estrangeiros para a bolsa brasileira.

A moeda norte-americana à vista fechou em queda de 1,44%, aos R$5,6620. No ano, a divisa acumula baixa de 8,37%.

JURO-Taxas dos DIs para 2028 e 2029 cedem em dia de ajustes técnicos pós-Copom

A curva de juros brasileira passou por ajustes técnicos importantes nesta quinta-feira pós-reunião do Copom, que levaram as taxas dos DIs para janeiro de 2028 e janeiro de 2029 a apresentarem quedas firmes, em meio à leitura de que aumentaram as chances de o Banco Central, em um momento posterior ao fim do atual ciclo de alta, iniciar o processo de cortes da taxa básica Selic.

Entre os contratos de curtíssimo prazo, as taxas subiram também em reação ao Copom, com o mercado ajustando apostas para o encontro de junho do colegiado, vendo em alguns momentos chances divididas de o BC parar o ciclo de altas da Selic ou promover aumento adicional de 25 pontos-base.

O avanço firme dos rendimentos dos Treasuries no exterior, por sua vez, exerceu pressão contrária, segurando um pouco a queda das taxas dos DIs na “barriga da curva”, de prazo médio, e na ponta longa.

Veja o fechamento das taxas dos principais contratos de DI:

Mês

Ticker

Taxa (% a.a.)

Ajuste anterior (% a.a.)

Variação (p.p.)

JUL/25

DIJN25

14,674

14,622

0,052

JAN/26

DIJF26

14,795

14,735

0,06

JAN/27

DIJF27

13,99

14,013

-0,023

JAN/28

DIJF28

13,445

13,547

-0,102

JAN/29

DIJF29

13,41

13,542

-0,132

JAN/30

DIJF30

13,505

13,63

-0,125

JAN/31

DIJF31

13,59

13,698

-0,108

JAN/33

DIJF33

13,64

13,74

-0,1

BOLSA EUA-EUA-Wall Street tem alta com primeiro acordo comercial

As ações norte-americanas se recuperaram nesta quinta-feira, com os investidores comemorando um novo acordo comercial firmado entre os Estados Unidos e o Reino Unido, enquanto o presidente dos EUA, Donald Trump, sinalizava que as próximas negociações com a China seriam mais substanciais do que se pensava inicialmente.

O Dow Jones .DJI subiu 0,62%, para 41.368,45 pontos, o S&P 500 .SPX ganhou 0,58%, para 5.663,94 pontos, e o Nasdaq Composite .IXIC avançou 1,07%, para 17.928,14 pontos.

BOLSA EUROPA-Ações sobem após Trump fechar acordo tarifário com Reino Unido

As ações europeias fecharam em alta nesta quinta-feira, depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou um acordo comercial com o Reino Unido para reduzir as tarifas, o primeiro acordo desse tipo desde que Trump desencadeou uma guerra comercial global com suas taxas universais.

O índice pan-europeu STOXX 600 .STOXX fechou em alta de 0,4%, com a maioria dos índices regionais também concluindo o dia com ganhos.

PETRÓLEO-Petróleo sobe 3% com apoio de esperanças em negociações entre EUA e China

Os preços do petróleo subiram cerca de 3% nesta quinta-feira, impulsionados pela esperança de um avanço nas negociações comerciais iminentes entre os Estados Unidos e a China, os dois maiores consumidores de petróleo do mundo.

Os contratos futuros do petróleo Brent LCOc1 fecharam em alta de US$1,72, ou 2,8%, a US$62,84 por barril. O petróleo West Texas Intermediate dos EUA (WTI) CLc1 subiu US$1,84, ou 3,2%, para US$59,91.

GRÃOS

Os preços futuros da soja em Chicago subiram nesta quinta-feira, com a alta dos futuros do óleo de soja e a esperança de que as próximas negociações comerciais entre os EUA e a China, na Suíça, possam reduzir as tensões comerciais que têm prejudicado as exportações norte-americanas de grãos e sementes oleaginosas, segundo analistas.

Os futuros do trigo e do milho caíram, já que o bom clima para o plantio e as condições de desenvolvimento nos EUA pressionaram os preços.

O contrato de soja mais ativo Sv1 subiu 5,75 centavos, para US$10,45 por bushel. O trigo Wv1 caiu 5 centavos, para US$5,2925 por bushel. O milho Cv1 fechou em queda de 1,75 centavos, para US$4,475 por bushel.

CAFÉ

O café arábica KCc2 registrou alta de 3,25 centavos, ou 0,8%, a US$ 3,8735 por libra-peso, com o mercado sem uma tendência geral clara. Já o café robusta LRCc2 subiu 0,5%, a US$ 5.265 por tonelada.

AÇÚCAR

O açúcar bruto SBc1 fechou em alta de 0,37 centavo, ou 2,2%, a 17,50 centavos de dólar por libra-peso. Os traders disseram que a associação de usinas do centro-sul brasileiro, a Unica, deve divulgar nos próximos dias dados sobre a moagem de cana e açúcar na região durante a segunda metade de abril.

(PANORAMA 1, PANORAMA 2 e PANORAMA 3 são localizados no terminal de notícias da Reuters pelo código PAN/SA)

((Redação Brasília, +5511 5644 7745))

REUTERS FDC AC

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