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Estrategista macro compartilha 5 razões para continuar pessimista sobre o S&P 500

Investing.com24 de abr de 2025 às 12:18

Investing.com — Apesar dos sinais de um tom mais moderado sobre comércio e taxas de juros, o estrategista macro Simon Flint, escrevendo para a Bloomberg, afirmou que continua pessimista em relação ao S&P 500.

Flint apontou cinco razões principais: dinâmica política frágil, fraco apoio político, deterioração de dados, ações sobrevalorizadas e posicionamento excessivo dos investidores.

"Uma retórica mais suave sobre comércio e o Fed é um passo na direção certa — mas o risco de retrocesso é alto", escreveu Flint.

Ele alertou que a volatilidade política, alimentada pelo "longo caso de amor do presidente Trump com tarifas" e uma lista de "conselheiros agressivos ou não convencionais", continua sendo um grande obstáculo.

Embora a administração possa tentar reenquadrar os recentes movimentos tarifários como estratégicos, Flint argumentou que "a perspectiva de uma mudança constante e sensata na política parece precária".

No front macroeconômico, Flint vê apoio limitado tanto das autoridades fiscais quanto monetárias. "O Fed... provavelmente não cortará as taxas em breve — e qualquer corte prematuro sob pressão política percebida arrisca danificar a credibilidade", escreveu.

Enquanto isso, ele acredita que as reformas prometidas em torno de impostos e desregulamentação podem não chegar até o outono, e as restrições orçamentárias limitam o escopo para estímulos significativos.

Os dados econômicos podem piorar rapidamente, alertou Flint. "O índice de atividade atual da Goldman Sachs (NYSE:GS) já mostra dados suaves 1,4 desvios-padrão abaixo da média", com dados concretos tendendo historicamente a "'cair' — e rápido", frequentemente dentro de dois meses após um choque.

As avaliações também continuam sendo uma preocupação. Flint observou que o índice preço-lucro do S&P 500 está "um desvio-padrão acima de sua média de 10 anos", enquanto uma estimativa de valor justo sugere que o índice poderia cair para cerca de 4.500.

Por último, as carteiras globais permanecem "fortemente sobrecarregadas em ativos americanos", escreveu Flint, chamando isso de "configuração de gatilho rápido caso o sentimento azede".

Em resumo, Flint vê pouco para justificar o otimismo. "A América tende a se autocorrigir", reconheceu — mas ainda não.

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