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Impacto de tarifas administrável para setor aeroespacial; exposição da Boeing limitada

Investing.com4 de abr de 2025 às 13:15

Investing.com — Analistas do Wells Fargo (NYSE:WFC) acreditam que as tarifas de importação recentemente anunciadas terão um impacto limitado na Boeing (NYSE:BA) e no setor aeroespacial comercial mais amplo.

Embora os custos adicionais sejam esperados como modestos, potenciais interrupções na cadeia de suprimentos e riscos de recessão continuam sendo preocupações.

"Estimamos que as novas tarifas de importação impliquem em 200-300 pontos base de custo adicional para uma aeronave da Boeing, potencialmente maior no 787", observa o Wells Fargo.

No entanto, a empresa não espera que isso prejudique significativamente a demanda, embora aconselhe monitorar "sinais de interrupção no fornecimento ou desaceleração da demanda devido à recessão".

A composição da cadeia de suprimentos da Boeing ajuda a mitigar o impacto das tarifas. De acordo com o Wells Fargo, "60-70% dos custos estão na cadeia de suprimentos, e recentemente a empresa disse que ~80% da cadeia de suprimentos aeroespacial comercial está baseada nos EUA".

O banco explicou que isso significa que apenas cerca de 10-15% dos custos totais da Boeing estão expostos a tarifas internacionais, resultando em um aumento estimado de 2-3% nos custos para a maioria das aeronaves.

O programa 787, que tem uma proporção maior de fornecedores internacionais, poderia ver um impacto maior, com o Wells Fargo estimando um "impacto tarifário de 7% no 787".

Os analistas também sugerem que os fornecedores provavelmente repassarão os custos das tarifas, embora "talvez não na proporção 1:1 e não em tempo real".

Enquanto pressões de margem no curto prazo podem surgir, "fornecedores de pós-venda/peças de reposição terão maior capacidade de ajustar preços no curto prazo para recuperar qualquer custo adicionado pelas tarifas", segundo o banco.

Olhando para o futuro, o Wells Fargo vê risco limitado de grandes cancelamentos de pedidos, citando a escassez contínua de aeronaves e a carteira de pedidos da Airbus (EPA:AIR).

No entanto, riscos macroeconômicos mais amplos permanecem. "Temores de recessão retornaram após o anúncio das tarifas", alerta o Wells Fargo, acrescentando que uma desaceleração ainda pode pesar sobre as ações aeroespaciais, apesar das baixas taxas de produção atuais.

Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.

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