Investing.com — As perspectivas para os bancos europeus permanecem fortes, com analistas do Goldman Sachs (NYSE:GS) reafirmando sua tese "Melhor por Mais Tempo".
O setor superou as ações europeias mais amplas, impulsionado por condições econômicas em melhoria, taxas de juros estáveis e políticas sólidas de distribuição de capital.
Apesar da reavaliação nas valorizações, os bancos continuam com preços atrativos em comparação com níveis históricos e pares globais, sugerindo mais espaço para crescimento.
O Goldman Sachs aponta para uma confluência de fatores impulsionando a força do setor. Taxas de juros mais altas no início de 2025 ajudaram a estabilizar a receita líquida de juros (NII), reduzindo os riscos associados a cortes prolongados nas taxas.
A corretora também observa crescente confiança nas perspectivas macroeconômicas europeias, apoiadas pela expansão fiscal, particularmente na Alemanha.
Isso, combinado com a possibilidade de uma resolução para o conflito na Ucrânia, fortaleceu o sentimento em relação às instituições financeiras europeias.
Os lucros em todo o setor superaram as expectativas. Os bancos sob cobertura do Goldman Sachs entregaram um retorno médio sobre o patrimônio líquido tangível acima de 13% em 2024, com ganhos adicionais projetados até 2027.
As estimativas de lucro por ação para 2025 e 2026 foram revisadas para cima, impulsionadas por um momentum de receita melhor que o esperado e custos de crédito menores que o previsto.
Vários bancos se destacam como particularmente bem posicionados. O Goldman Sachs elevou o ING para "compra", citando uma recuperação antecipada no NII, tendências favoráveis de depósitos e uma forte presença em mercados que se beneficiam da expansão fiscal.
O UniCredit (BIT:CRDI) foi reintegrado com classificação de "compra", atribuída à sua robusta receita de taxas e controle disciplinado de custos, enquanto o Commerzbank recebeu classificação "neutra", já que suas sólidas perspectivas de lucros são vistas como já amplamente precificadas pelo mercado.
O UBS permanece como "compra", embora os analistas tenham ajustado as previsões de lucros à luz de possíveis mudanças nos requisitos de capital suíços.
Apesar dos ganhos acumulados no ano, os bancos europeus continuam sendo negociados com desconto em relação às ações europeias mais amplas e aos bancos americanos.
O índice SX7P, que representa os principais bancos europeus, é avaliado em 8,6 vezes os lucros futuros, um desconto de 40% em relação às ações europeias e 20% menor que os bancos americanos.
Este desconto contrasta com os fundamentos em melhoria do setor, levando o Goldman Sachs a sugerir que uma reavaliação adicional permanece possível, embora em ritmo mais lento do que no início do ano.
As perspectivas do setor dependem de fatores macroeconômicos chave, incluindo a trajetória da política do Banco Central Europeu, desenvolvimentos geopolíticos e mudanças na política fiscal.
Os analistas acreditam que os bancos europeus estão bem posicionados para sustentar fortes retornos sobre o patrimônio e continuar recompensando os acionistas por meio de dividendos e recompras, com índices de distribuição médios acima de 80% até 2026.
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