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Analista projeta S&P 500 a 8.000 pontos e Dow Jones a 60.000; entenda

Investing.com4 de out de 2024 às 15:53

Investing.com — Segundo um relatório recente da Yardeni Research, tanto o S&P 500 quanto o Dow Jones Industrial Average (DJIA) devem registrar um forte crescimento até o final da década.

Os analistas da casa de análise preveem que o DJIA pode atingir 60.000 pontos, enquanto o S&P 500 pode ultrapassar a marca de 8.000 até 2030.

O principal motor por trás do crescimento do S&P 500, segundo a Yardeni, é o lucro por ação (LPA), que vem aumentando a uma taxa constante de 6-7% ao ano desde a década de 1950.

VEJA TAMBÉM: Ações americanas que mais pagam dividendos

No cenário "Roaring 2020s" da Yardeni, o LPA do S&P 500 pode dobrar para US$ 400 até o final da década, com um múltiplo preço/lucro (P/L) de 20, levando o índice a superar os 8.000 pontos.

“O S&P 500 continua a crescer juntamente com seu lucro por ação reportado,” observa a Yardeni, acrescentando que o múltiplo P/L histórico do índice, embora relativamente elevado, já foi maior no passado e tende a cair durante recessões, recuperando-se logo depois.

Apesar das tensões geopolíticas atuais, a Yardeni mantém uma visão otimista.

Historicamente, crises geopolíticas muitas vezes representam oportunidades de compra, embora a empresa ressalte que o mercado de ações enfrentou dificuldades durante os "anos 1970, marcados por crises."

A Yardeni também aconselha que os investidores não deixem que suas opiniões políticas afetem as decisões de investimento, afirmando que o mercado tende a subir independentemente de quem estiver na Casa Branca.

“O mercado de ações tende a subir, não importa quem esteja na Casa Branca e quanto tenham aumentado a dívida do governo federal,” disse a empresa.

Analisando o histórico, a empresa destaca que o S&P 500 teve um aumento médio anual de 7,3% desde 1928, com os dividendos aumentando ainda mais os retornos.

A Yardeni destaca que o mercado tende a ter mais anos de alta do que de queda, sendo os piores meses historicamente fevereiro, maio e setembro.

“A duração dos mercados de alta varia. Eles tendem a terminar antes das recessões e a retomar quando a recuperação econômica parece provável,” conclui a empresa.

Aviso legal: as informações fornecidas neste site são apenas para fins educacionais e informativos e não devem ser consideradas consultoria financeira ou de investimento.

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