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Ainda não é tarde para entrar no rali da China, indica HSBC

Investing.com3 de out de 2024 às 18:33

Investing.com -- Os formuladores de políticas chineses introduziram recentemente uma série de medidas de estímulo monetário, fiscal e do mercado acionário. A medida resultou em um aumento de 28% no FTSE China A50 nas últimas duas semanas, levando alguns investidores a questionar se a oportunidade já passou. Entretanto, os estrategistas do HSBC acreditam que ainda não é tarde demais e elevaram o mercado da China continental para Overweight.

A análise do banco de 30 altas históricas de mais de 10% na FTSE China desde 2005 indica que, em média, essas altas duram 76 dias de negociação, com ganhos de cerca de 38%. Em pelo menos 25% desses casos, o aumento se aproximou de 60%.

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"As avaliações chinesas continuam atraentes, sendo negociadas com um desconto de 18% em comparação com os mercados emergentes versus 5% historicamente", disseram os estrategistas em uma nota na quinta-feira.

"Nosso modelo de valuation de machine learning também sugere que a China continental ainda está 15% subvalorizada com base nos fundamentos", acrescentaram.

Além disso, os investidores estão atualmente underweight na China continental em 230 pontos-base, o que os coloca no 10º percentil inferior em relação aos referenciais históricos. Isso sinaliza o potencial para mais entradas futuras no mercado.

Do ponto de vista setorial, os estrategistas do HSBC favorecem os setores de crescimento, como o de consumo discricionário e o de tecnologia da informação, bem como os beneficiários das reformas das empresas estatais, como as telecomunicações e as ações com alto rendimento de dividendos.

Mas, embora o estímulo seja um sinal positivo, o apoio sustentado da política nos próximos meses será crucial para mudar o sentimento dos investidores, ressalta o banco de investimento.

Desde 2021, tem faltado acompanhamento, especialmente na política fiscal. Ainda assim, o HSBC acredita que o tom dos formuladores de políticas pode ser diferente desta vez.

Ele também adverte que o ritmo rápido da atual recuperação do mercado pode não ser sustentável, com uma possível retração antes que o ímpeto se recupere em um ritmo mais lento.

Outro fator de risco apontado pelo HSBC são as próximas eleições nos EUA, com preocupações sobre possíveis tarifas, particularmente a tarifa de 60% proposta por Trump sobre as importações chinesas.

Aviso legal: as informações fornecidas neste site são apenas para fins educacionais e informativos e não devem ser consideradas consultoria financeira ou de investimento.

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