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FICHA TÉCNICA-Quem está vendendo? Starbucks e outras empresas americanas reduzem sua presença na China.

Reuters3 de nov de 2025 às 23:10

Por Waylon Cunningham

- A Starbucks SBUX.O anunciou na segunda-feira a venda de uma participação majoritária em seus negócios na China para a Boyu Capital, em um negócio avaliado em US$ 4 bilhões, cerca de um ano após o presidente-executivo Brian Niccol assumir o comando e iniciar uma reestruturação.

A empresa vinha conduzindo um processo formal desde maio de 2025 para trazer um parceiro local para a Starbucks China. O Goldman Sachs estava assessorando a empresa sediada em Seattle na venda.

A Starbucks não é a primeira marca norte-americana a se desfazer, total ou parcialmente, de suas operações no país, em um contexto de crescente competição entre as duas maiores economias do mundo.

O presidente dos EUA, Donald Trump, reuniu-se com o presidente chinês, Xi Jinping, na quinta-feira, estendendo uma delicada trégua comercial e chegando a um acordo que evitou a ameaça de Trump de impor tarifas de 100% sobre produtos chineses.

Segue abaixo uma lista de outras empresas americanas que reduziram sua exposição à China.

Best Buy(2014)

A Best Buy encerrou suas atividades no varejo. (link) Na China, a Best Buy vendeu sua rede Five Star, com 184 lojas, para a empresa imobiliária chinesa Zhejiang Jiayuan Group, alegando um foco estratégico na América do Norte. A Best Buy tem enfrentado dificuldades para se defender da concorrência chinesa em um mercado saturado, enquanto outras empresas americanas reclamam que operar no país se tornou um desafio cada vez maior.

YUM BRANDS(2016)

Em 2016, a Yum Brands, proprietária do KFC e do Pizza Hut, vendeu uma participação em seu negócio Yum China para a empresa de investimentos Primavera Capital e uma afiliada do Alibaba Group 9988.HK por US$ 460 milhões.

Mais tarde isso Em 2014, a Yum China foi desmembrada e listada separadamente na Bolsa de Valores de Nova York devido à pressão de investidores ativistas após escândalos alimentares e erros de marketing.

Desde então, a Yum China cresceu rapidamente. (link) entre suas lojas KFC – que, com 12.000 lojas na China, superam em número as lojas nos EUA – e marcas específicas para a China, como a KCOFFEE.

UBER(2016)

A Uber vendeu suas operações na China. (link) Em agosto de 2016, a Uber adquiriu a Didi Chuxing, concorrente da Uber. Em troca, os investidores da Uber receberam uma participação acionária de cerca de 20% na Didi, pondo fim a uma custosa guerra de preços. O negócio avaliou a nova empresa em cerca de US$ 35 bilhões.

MCDONALD'S(2017)

Em 2017, o McDonald's vendeu uma participação majoritária em seus negócios na China e em Hong Kong para o conglomerado estatal CITIC Ltd 0267.HK e o Carlyle Group por até US$ 2,1 bilhões. Na época, o McDonald's enfrentava dificuldades no país devido a um escândalo de carne contaminada. (link) e forte concorrência de cadeias locais, após anos de rápida expansão.

Em 2023, o McDonald's aumentou sua participação nos negócios chineses para 48% ao comprar os 28% da Carlyle, avaliando a empresa em US$ 1,5 bilhão. contenção em US$ 6 bilhões. O presidente-executivo do McDonald's, Chris Kempczinski, disse que a empresa (link) queríamos "nos beneficiar do potencial de longo prazo do nosso mercado de crescimento mais rápido".

Além do setor de fast food, o Walmart, a maior varejista dos EUA, não demonstrou intenção de abrir mão, nem mesmo parcialmente, do controle de sua divisão na China – embora essa unidade chinesa não tenha ações negociadas em bolsa. A empresa está expandindo o número de lojas e a presença online de seus populares armazéns de desconto Sam's Club no país.

AMAZON(2017-2019)

Para cumprir as regulamentações chinesas cada vez mais rigorosas, a Amazon vendeu certos ativos físicos. (link) da Amazon Web Services(AWS) A empresa vendeu sua operação de computação em nuvem na China para a parceira local PEQUIM Sinnet Technology. A venda foi avaliada em cerca de 2 bilhões de iuanes.

Em 2019, a Amazon encerrou seu mercado doméstico na China. (link) Focar no comércio internacional e na computação em nuvem.

BRECHA(2022-2023)

A varejista de roupas norte-americana Gap (link) ganância em novembro de 2022 (link) vender suas operações na Grande China para a Baozun, já que a marca de consumo enfrentava dificuldades persistentes na segunda maior economia do mundo.

Na época, a Baokun afirmou que sua unidade faria o pagamento. até 50 milhões de dólares para adquirir a Gap Shanghai Commercial e a Gap Taiwan Ltd, que operavam todos os negócios da Gap na Grande China.

A entidade de Xangai registrou um prejuízo líquido após impostos de 256 milhões de iuanes.(US$ 35,34 milhões) Em 2021, o lucro líquido foi de 456,3 milhões de iuanes, em comparação com 456,3 milhões de iuanes no ano anterior, informou a Baozun em um comunicado. A entidade taiwanesa registrou um prejuízo líquido após impostos de 199,8 milhões de dólares taiwaneses.(US$ 6,24 milhões) referente ao ano encerrado em 29 de janeiro de 2022.

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