Investing.com — O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve conversar com seu homólogo russo Vladimir Putin nesta segunda-feira, com os líderes programados para discutir o conflito em andamento na Ucrânia.
Em uma publicação no Truth Social no sábado, Trump disse que "os assuntos da ligação serão parar o ’banho de sangue’ que está matando, em média, mais de 5.000 soldados russos e ucranianos por semana".
Trump, que afirmou que gostaria de ser lembrado como um pacificador, disse que a ligação acontecerá às 10:00 (11:00 no horário de Brasília). O Kremlin, por sua vez, informou que está se preparando para a chamada.
"Espero que seja um dia produtivo, que um cessar-fogo aconteça e que esta guerra muito violenta, uma guerra que nunca deveria ter acontecido, termine", acrescentou Trump.
Discussões separadas com o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy e outros membros da aliança da Otan também ocorrerão, disse Trump.
No domingo, a Rússia lançou seu maior ataque com drones contra a Ucrânia desde o início dos combates em 2022, enquanto o serviço de inteligência da Ucrânia afirmou acreditar que Moscou pretendia disparar um míssil balístico intercontinental, segundo informou a Reuters. A Rússia não confirmou a informação.
Em outro lugar, líderes dos EUA, Alemanha, Itália e França discutiram o conflito com o primeiro-ministro britânico Keir Starmer no domingo, informou Downing Street.
As conversas ocorreram após delegados da Rússia e da Ucrânia se reunirem na Turquia na semana passada para suas primeiras negociações presenciais desde março de 2022. Os dois lados prometeram uma troca de prisioneiros de guerra, mas um acordo sobre um possível cessar-fogo permaneceu indefinido.
Trump tem repetidamente pedido o fim dos combates, embora Putin tenha se mantido firme em suas condições para a paz, que incluem Kiev concordar em não se juntar à Otan e remover tropas em áreas controladas pelas forças russas — que agora controlam cerca de um quinto da Ucrânia.
Falando à Fox News, Trump disse que poderia fazer um "acordo" com Putin sobre o conflito, mas alertou que imporia mais sanções à Rússia se "não conseguirmos fazer um acordo".
(Reuters contribuiu com a reportagem.)
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