Investing.com — Na quinta-feira, dados monetários e de empréstimos do Reino Unido indicaram uma mudança para hábitos de gastos mais cautelosos entre as famílias, mesmo antes que o impacto da maior incerteza causada pelas novas tarifas dos EUA fosse totalmente percebido.
Em março, houve um aumento notável nos depósitos bancários, com as famílias adicionando £7,4 bilhões, significativamente maior que o aumento médio mensal recente de £4,8 bilhões.
Uma parte substancial disso, £4,2 bilhões, foi direcionada para depósitos em ISAs de dinheiro, potencialmente influenciada por rumores de uma possível redução na isenção fiscal para ISAs de dinheiro pelo Chanceler.
O crédito ao consumidor em março também refletiu uma abordagem mais contida, com um aumento de £0,9 bilhão, ficando abaixo tanto das expectativas da Capital Economics quanto do consenso de £1,2 bilhão.
Isso ficou abaixo do ganho médio de £1,2 bilhão nos seis meses anteriores, sugerindo que as famílias já estavam gastando com mais cautela diante de uma perspectiva de emprego mais fraca.
Em contraste, os empréstimos hipotecários líquidos registraram um aumento significativo, saltando de £3,3 bilhões em fevereiro para £13,0 bilhões em março. Este aumento era esperado, já que as transações imobiliárias haviam disparado com compradores correndo para concluir compras antes que o imposto de selo se tornasse mais oneroso a partir de 1º de abril.
No entanto, uma queda nas aprovações de hipotecas pelo terceiro mês consecutivo em março, para 64.300 de 65.100 em fevereiro, apontou para possíveis ligações entre o crescimento lento dos preços das casas e a economia desacelerada, em vez de apenas flutuações temporárias do mercado.
Os dados divulgados hoje pintam um quadro de uma atitude financeira mais conservadora tomando conta das famílias britânicas diante dos desafios econômicos.
Com a confiança do consumidor em queda, existe a possibilidade de que os gastos do consumidor possam ser mais fracos do que inicialmente projetado pela Capital Economics para o ano corrente.
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