tradingkey.logo

Israel está acelerando anexação da Cisjordânia, diz chefe de direitos humanos da ONU

Reuters18 de mar de 2025 às 11:46

- Israel expandiu e consolidou assentamentos na Cisjordânia ocupada como parte da integração constante desses territórios ao Estado de Israel, em violação ao direito internacional, disse o escritório de direitos humanos da ONU nesta terça-feira.

O relatório, baseado em pesquisas entre 1º de novembro de 2023 e 31 de outubro de 2024, informou que houve uma expansão "significativa" dos assentamentos israelenses na Cisjordânia ocupada, incluindo Jerusalém Oriental, e citou relatórios de organizações não governamentais israelenses sobre dezenas de milhares de unidades habitacionais planejadas em assentamentos novos ou existentes.

As conclusões serão apresentadas ao Conselho de Direitos Humanos da ONU neste mês e ocorrem em meio a temores crescentes de anexação entre os palestinos, à medida que a política dos EUA muda sob o comando do presidente Donald Trump e novos postos avançados de colonos são instalados em áreas da Cisjordânia vistas como parte de um futuro Estado palestino.

"A transferência por Israel de partes de sua própria população civil para o território que ocupa equivale a um crime de guerra", disse o alto comissário da ONU, Volker Turk, em uma declaração que acompanha o relatório, pedindo à comunidade internacional que tome medidas significativas.

"Israel precisa cessar imediata e completamente todas as atividades de assentamento e retirar todos os colonos, interromper a transferência forçada da população palestina e prevenir e punir os ataques de suas forças de segurança e colonos", completou ele.

Israel se desligou do Conselho de Direitos Humanos da ONU no início deste ano, alegando um viés anti-Israel crônico. Sua missão diplomática em Genebra não respondeu imediatamente a um pedido de comentário sobre o relatório.

Cerca de 700.000 colonos israelenses vivem entre 2,7 milhões de palestinos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, terras que Israel conquistou em 1967. A maioria dos países considera ilegais os assentamentos israelenses em território tomado em guerra. Israel contesta isso, citando laços históricos e bíblicos com a terra.

(Reportagem de Emma Farge)

((Tradução Redação São Paulo))

REUTERS TR

Aviso legal: as informações fornecidas neste site são apenas para fins educacionais e informativos e não devem ser consideradas consultoria financeira ou de investimento.

Artigos relacionados

Tradingkey
tradingkey.logo
tradingkey.logo
Os dados intradiários são fornecidos pela Refinitiv e estão sujeitos aos termos de uso. Os dados históricos e atuais de fechamento do dia são fornecidos pela Refinitiv. Todas as cotações estão em horário local. Os dados da última venda em tempo real para cotações de ações dos EUA refletem apenas as negociações registradas pela Nasdaq. Dados intradiários com atraso de pelo menos 15 minutos ou de acordo com os requisitos da bolsa.
* Referências, análises e estratégias de negociação são fornecidas pela Trading Central, e o ponto de vista é baseado na avaliação e no julgamento independentes do analista, sem considerar os objetivos de investimento e a situação financeira dos investidores.
Aviso de risco: Nosso site e aplicativo móvel fornecem apenas informações gerais sobre determinados produtos de investimento. A Finsights não oferece, e o fornecimento de tais informações não deve ser interpretado como se a Finsights estivesse oferecendo, aconselhamento financeiro ou recomendação para qualquer produto de investimento.
Os produtos de investimento estão sujeitos a riscos significativos, incluindo a possível perda do valor investido e podem não ser adequados para todos. O desempenho passado dos produtos de investimento não é indicativo de seu desempenho futuro.
A Finsights pode permitir que anunciantes ou afiliados realizem, ou forneçam anúncios em nosso site, ou aplicativo móvel, ou em qualquer parte deles e pode ser compensada por eles com base em sua interação com os anúncios.
 © Copyright: FINSIGHTS MEDIA PTE. LTD. Todos os direitos reservados.
KeyAI