Volume dos serviços fica estável em maio, informa IBGE

Investing.com – O volume dos serviços ficou estável em maio frente a abril, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na série com ajuste sazonal. Assim, o setor está encontra 12,7% acima do nível pré-pandemia, mas 0,9% inferior ao maior patamar da série histórica, registrado em dezembro de 2022.

Em relação a maio de 2023, o volume de serviços subiu 0,8%, após alta de 5,5% em abril. No acumulado do ano, a alta foi de 2,0%, enquanto no acumulado em doze meses, de 1,3%.

Leonardo Costa, economista do ASA, afirma que as chuvas no Rio Grande do Sul afetaram de maneira diferenciada os indicadores que medem a atividade doméstica: “A indústria foi sofreu o maior impacto negativo, seguido pela pesquisa de serviços (divulgada hoje, ainda que apenas com desaceleração), por outro lado, o comércio apresentou crescimento (efeito do consumo emergencial)”.

O setor segue com desaceleração gradual, mas continua demonstrando resiliência devido à renda forte, apontou Maykon Douglas, economista da Highpar. “Assim como o varejo mais sensível à renda, que performou bem em maio, essa dinâmica é positiva aos serviços e deve provocar surpresas positivas no consumo das famílias dentro do PIB”.

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Composição do índice mensal

Três das cinco atividades analisadas caíram na passagem de abril para maio: transportes, com queda de 1,6%, informação e comunicação, com diminuição de 1,1%, e outros serviços, que recuaram 1,6%. Os serviços prestados às famílias subiram 3,0%, enquanto serviços profissionais, administrativos e complementares registraram acréscimo de 0,5%.

Das 27 Unidades da Federação, 19 apresentaram queda no volume de serviços em maio, conforme o instituto, com destaque para Minas Gerais, com diminuição de 2,9%, e Santa Catarina, com recuo de 3,6%. Bahia teve perda de 4,1%, Maranhão registrou retração de 8,7% e Distrito Federal esteve em baixa de 2,1%.

Por outro lado, Mato Grosso, com valorização de 6,2%, puxou o indicador mensal para cima, seguido por Tocantins, com variação positiva de 27,7%, Rio Grande do Sul, com alta de 0,6%, e Paraná com acréscimo de 0,4%.

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