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O Banco Central eleva a taxa de juros em 1 ponto percentual, levando a Selic a 14,25%, o maior nível desde 2016

TradingKey
AutorTony
20 de mar de 2025 às 08:42
  • O Copom elevou a taxa Selic para 14,25%, o maior nível desde 2016, em resposta à inflação persistente.
  • A decisão foi unânime e segue o guidance anterior de mais aumentos, com planos para um ajuste menor na próxima reunião.
  • O BC expressou preocupações sobre a política econômica dos EUA e uma inflação interna ainda pressionada.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou a taxa Selic em 1 ponto percentual, atingindo 14,25% ao ano, na quarta-feira (19). Esta decisão, tomada de forma unânime, marca o maior patamar dos juros desde outubro de 2016, refletindo a persistente alta inflacionária. Este movimento é o quinto aumento consecutivo e o segundo sob a liderança de Gabriel Galípolo no Banco Central.

O mercado já esperava esse aumento, conforme o forward guidance estabelecido pelo Copom na reunião de dezembro passado, quando a Selic foi elevada para 12,25%. Naquela ocasião, o comunicado do BC já previa mais dois aumentos de 1 ponto percentual em janeiro e março.

Entre agosto de 2023 e maio do ano passado, o Copom reduziu os juros, estabilizando-os em 10,5%. Entretanto, em setembro, o BC retomou o aperto monetário devido a incertezas econômicas e à inflação acima da meta.

Para o próximo encontro em maio, o Copom planeja um novo aumento, mas de magnitude inferior a 1 ponto percentual. A decisão dependerá da evolução econômica.

O comunicado do BC destaca preocupações com o cenário externo, especialmente políticas dos EUA, como as tarifas de Donald Trump, que geram incertezas. No cenário doméstico, observa-se uma melhora incipiente na atividade econômica, mas a inflação permanece pressionada.

Entre os riscos inflacionários, o BC aponta: a desancoragem das expectativas por um período prolongado, maior resiliência na inflação de serviços devido a um hiato do produto mais positivo, e a conjugação de políticas econômicas interna e externa que possam impactar a inflação, como uma taxa de câmbio persistentemente depreciada.

Revisado porTony
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