tradingkey.logo

A Bitkub planeja levantar US$ 200 milhões em uma oferta pública inicial (IPO) em Hong Kong já em 2026.

Cryptopolitan24 de nov de 2025 às 10:54

A Bitkub, maior plataforma de negociação de criptomoedas da Tailândia, está preparando uma mudança que pode remodelar seus planos de crescimento futuro. Segundo a Bloomberg, a empresa está trabalhando em uma oferta pública inicial (IPO) de US$ 200 milhões em Hong Kong.

Fontes familiarizadas com as negociações alegadamente afirmaram que o plano poderia começar já no próximo ano e pediram para não seremdent, pois as discussões são privadas. A ideia já circulava dentro da empresa há algum tempo, mas a situação na Tailândia impulsionou seu desenvolvimento.

O mercado de ações tailandês foi um dos que apresentou pior desempenho em 2025. As novas listagens caíram mais de 12% em média, e o índice SET despencou cerca de 10% este ano, tornando a abertura de capital no mercado local muito menos atraente para uma empresa na posição da Bitkub.

Hong Kong tem tentado impulsionar novamente sua atividade com criptomoedas. A cidade quer mais negociações, mais empresas e mais listagens. As autoridades criaram um sistema de licenciamento para que as corretoras de criptomoedas operem legalmente, mas as negociações ainda estão fracas.

Mesmo assim, espera-se que as primeiras ofertas públicas iniciais (IPOs) em Hong Kong atinjam o nível mais alto em quatro anos em 2025, com receitas possivelmente ultrapassando os 40 bilhões de dólares.

Se a Bitkub entrar nesse processo, isso ajudará Hong Kong a atrair mais empresas estrangeiras em um momento em que a cidade quer deixar de depender exclusivamente de empresas da China continental.

Hong Kong amplia regras para atrair novos participantes do mercado de criptomoedas.

Os reguladores de Hong Kong têm implementado novas medidas para impulsionar o setor. A diretora-executiva da Comissão de Valores Mobiliários e Futuros, Julia Leung, afirmou que a próxima fase regulatória inclui a possibilidade de permitir que corretoras de criptomoedas licenciadas localmente acessem pools de liquidez globais.

Julia disse: "Isso é assunto para outro dia", sem especificar uma data para quando esse acesso seria liberado. Se isso acontecer, poderá atrair grandes nomes como Binance e Coinbase, já que ambas as empresas poderiam se registrar como corretoras em vez de solicitar licenças completas de exchange de criptomoedas, um processo que normalmente leva anos.

O registro de Hong Kong mostra 11 bolsas de valores com licenças completas e 49 corretoras aprovadas para oferecer serviços de negociação de ativos virtuais por meio de contas omnibus.

Outra mudança ocorreu esta semana, quando a SFC permitiu que corretoras licenciadas listassem novos tokens e stablecoins licenciadas pela HKMA para investidores profissionais sem a necessidade de aguardar o antigo período de 12 meses de emissão e tracde liquidez. Isso facilita o lançamento mais rápido de novos tokens no mercado pelas corretoras da cidade.

A Ásia reage à devastação das criptomoedas enquanto Hong Kong tenta se reconstruir.

Órgãos reguladores em toda a Ásia têm endurecido ou ajustado as regras após o mercado de criptomoedas ter perdido cerca de US$ 2 trilhões no último ano. Singapura está reduzindo as atividades de criptomoedas para investidores de varejo depois que várias falências de alto perfil prejudicaram os investidores locais.

O Japão está seguindo na direção oposta, facilitando a listagem de tokens por empresas e abandonando sua abordagem mais cautelosa. A China manteve sua posição e declarou a maior parte das atividades com criptomoedas ilegais no ano passado.

Hong Kong costumava ser a sede de empresas como Binance e a FTX. Essas empresas foram atraídas pelas regras flexíveis da cidade e por seus fortes tron com a China.

As coisas mudaram em 2018, quando o governo introduziu um regime de licenciamento voluntário, o que sinalizou um ambiente mais rigoroso. A FTX mudou-se para as Bahamas no ano passado, e muitas outras empresas seguiram o mesmo caminho. Mesmo assim, a cidade continua a atrair a atenção de grandes empresas.

O presidente da Animoca Brands, Yat Siu, participou das discussões sobre políticas, e o CEO da FTX, Sam Bankman-Fried, afirmou que "obviamente ainda não é tarde demais" para Hong Kong assumir um papel de liderança nas regras das criptomoedas.

A atividade em Hong Kong demonstra o quanto ainda falta para a reconstrução. A Chainalysis relatou que o volume de transações com criptomoedas na cidade aumentou menos de 10% nos 12 meses até junho, em comparação com o ano anterior.

Esse foi o ritmo mais lento no Leste Asiático, com exceção da forte recessão na China. Todas essas tendências moldarão o ambiente em que a Bitkub entrará caso escolha Hong Kong para seu próximo capítulo.

Junte-se a uma comunidade premium de negociação de criptomoedas gratuitamente por 30 dias - normalmente US$ 100/mês.

Aviso legal: as informações fornecidas neste site são apenas para fins educacionais e informativos e não devem ser consideradas consultoria financeira ou de investimento.
KeyAI