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Bessent diz que economia dos EUA como um todo não corre risco de recessão

Reuters23 de nov de 2025 às 18:39

- O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, disse no domingo que a paralisação do governo por 43 dias causou um impacto permanente de US$11 bilhões na economia dos EUA, mas ele está otimista em relação às perspectivas de crescimento no próximo ano, devido à redução das taxas de juros e aos benefícios dos cortes de impostos.

Bessent declarou ao programa "Meet the Press", da NBC, que partes da economia dos EUA que são sensíveis às taxas de juros, incluindo o setor imobiliário, estavam em recessão, mas ele não via toda a economia em risco de crescimento negativo.

Ele culpou a economia de serviços, não as tarifas abrangentes do presidente dos EUA, Donald Trump, pela inflação -- reiterando posição de longa data do governo Trump -- e acrescentou que espera que a queda nos preços da energia reduza os preços de forma mais ampla.

Trump tem se concentrado intensamente no custo acessível nas últimas semanas, após vitórias democratas em eleições estaduais e locais e a queda em seus índices de aprovação -- agora em 38% -- o menor desde seu retorno ao poder, segundo uma pesquisa Reuters/Ipsos recente.

Bessent adotou um tom otimista, apesar de dados recentes mostrarem uma desaceleração na atividade industrial dos EUA, com os preços mais altos causados ​​pelas tarifas de importação restringindo a demanda. A pesquisa de consumo da Universidade de Michigan, divulgada na sexta-feira, também mostrou frustração entre os consumidores com os preços mais altos.

"Estou muito, muito otimista em relação a 2026. Preparamos o terreno para uma economia de crescimento muito forte e não inflacionária", disse Bessent.

Os preços da energia caíram em outubro, enquanto as vendas de imóveis residenciais aumentaram, afirmou Bessent, acrescentando que o governo continua trabalhando arduamente para reduzir a inflação, que atualmente está em 3% ao ano.

O secretário do Tesouro afirmou que a inflação foi 0,5% maior nos Estados controlados por democratas do que naqueles governados por republicanos, atribuindo a diferença ao aumento da regulamentação.

(Reportagem de Andrea Shalal e David Lawder)

((Tradução Redação São Paulo))

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