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Petróleo cai 1,6% com cessar-fogo em Gaza

Reuters9 de out de 2025 às 21:02

Por Arathy Somasekhar

- Os preços do petróleo caíram nesta quinta-feira, depois que Israel e o grupo militante palestino Hamas assinaram um acordo para cessar fogo em Gaza.

Os contratos futuros do petróleo Brent LCOc1 fecharam com queda de US$1,03, ou 1,6%, a US$65,22 por barril. O petróleo West Texas Intermediate dos Estados Unidis CLc1 caiu US$1,04, ou 1,7%, a US$61,51.

Israel e o grupo militante palestino Hamas assinaram um acordo nesta quinta-feira para cessar fogo e libertar reféns israelenses em troca de prisioneiros palestinos, na primeira fase da iniciativa do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para acabar com a guerra em Gaza.

De acordo com o acordo de cessar-fogo, os combates cessarão, Israel se retirará parcialmente de Gaza e o Hamas libertará todos os reféns restantes que capturou no ataque que precipitou a guerra, em troca de centenas de prisioneiros mantidos por Israel.

"Os futuros do petróleo estão em uma fase corretiva, já que o conflito entre Israel e o Hamas parece estar terminando", disse Dennis Kissler, vice-presidente sênior de negociações da BOK Financial.

IMPLICAÇÕES "ABRANGENTES" PARA OS MERCADOS DE PETRÓLEO

"O acordo de paz é um grande avanço na história recente do Oriente Médio - suas implicações para os mercados de petróleo podem ser abrangentes, desde a possibilidade de uma diminuição nos ataques dos Houthis no Mar Vermelho até um aumento na probabilidade de um acordo nuclear com o Irã..." Disse o economista-chefe da Rystad Energy, Claudio Galimberti, em uma nota.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados na Opep+ concordaram no domingo com um aumento da produção em novembro, que foi menor do que as expectativas do mercado, aliviando as preocupações com o excesso de oferta.

Os preços ganharam cerca de 1% na quarta-feira, atingindo a máxima em uma semana, depois que os investidores consideraram a paralisação do progresso em um acordo de paz na Ucrânia como um sinal de que as sanções contra a Rússia, o segundo maior exportador de petróleo do mundo, continuariam por algum tempo.

(Reportagem de Stephanie Kelly em Londres, Florence Tan em Cingapura e Georgina McCartney em Houston)

((Tradução Redação Rio de Janeiro)) REUTERS MN

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