Por Heather Schlitz
CHICAGO, 22 Ago (Reuters) - A soja negociada na bolsa de Chicago subiu ainda mais nesta sexta-feira, atingindo uma máxima de dois meses, com as exportações semanais rápidas, a esperança de que a China volte a comprar as safras dos EUA e a alta do óleo de soja compensando a pressão sobre a oferta decorrente das condições favoráveis nos campos dos EUA.
O milho subiu e desceu, já que o forte potencial de produção mostrado por uma excursão pelos campos dos EUA reduziu o suporte das excelentes exportações semanais. O trigo também oscilou, mas caiu de uma máxima de três semanas.
O contrato de soja mais ativo Sv1 teve alta de 2,50 centavos, fechando a US$10,585 por bushel, depois de atingir seu nível mais alto desde 23 de junho, em US$10,595.
Rumores de que a China estava sondando sobre a soja dos EUA deram mais apoio, gerando esperança de que o país asiático poderia acabar com meses em que ignora os suprimentos dos EUA em meio a uma guerra comercial com Washington. Os traders, no entanto, disseram que não havia sinais claros de qualquer compra.
As expectativas de demanda desviaram a atenção dos resultados da turnê anual da safra Pro Farmer, que confirmou o potencial de alta produtividade no Meio-Oeste dos EUA, apesar de alguns problemas com doenças.
O milho Cv1 terminou em queda de 0,25 centavo, a US$ 4,115 por bushel. Os preços atingiram uma máxima de três semanas na quinta-feira, recuperando-se das mínimas contratuais registradas na semana passada.
As vendas semanais de exportação de milho ficaram bem acima das expectativas do mercado, em cerca de 2,8 milhões de toneladas.
O trigo Wv1 fechou em baixa de 2,50 centavos, a US$ 5,2725 por bushel, depois que as esperanças de demanda ajudaram a empurrar o cereal para uma máxima de três semanas no dia anterior.
((Tradução Redação São Paulo 55 11 56447751)) REUTERS RS