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PETRÓLEO-Preços mantêm-se em máximos de três meses com forte procura

Reuters6 de jan de 2025 às 14:32

- Os preços do petróleo subiram, esta segunda-feira, mantendo-se no seu máximo desde meados de Outubro, com o tempo mais frio a estimular compras, enquanto que um dólar norte-americano mais fraco e as expectativas de sanções mais rigorosas sobre as exportações de petróleo do Irão e da Rússia deram mais apoio.

Os futuros do petróleo Brent LCOc1 ganharam 0,49 dólares, ou 0,6%, para os 77 dólares por barril às 1319 TMG, o seu máximo desde 14 de Outubro.

O petróleo West Texas Intermediate CLc1 subiu 0,49 dólares, ou 0,7%, para os 74,45, seu máximo desde 11 de Outubro.

O petróleo tinha anteriormente acumulado cinco sessões de ganhos, impulsionado pela esperança do aumento da procura por causa do tempo mais frio no Hemisfério Norte e de mais estímulos fiscais para revitalizar a vacilante economia da China.

Um dólar mais fraco =USD também impulsionou os preços. Uma moeda norte-americana mais fraca torna as 'commodities', cotadas em dólares, como o petróleo, mais baratos para os compradores que utilizam outras moedas.

O dólar caiu 1%, esta segunda-feira, após o Washington Post ter noticiado que o Presidente-eleito Donald Trump estava a ponderar tarifas que seriam aplicadas apenas a importações críticas.

Os investidores também aguardam notícias económicas para mais pistas sobre o consumo de energia e perspectivas das taxas de juro da Reserva Federal dos Estados Unidos. A acta da mais recente reunião da Fed será divulgada na quarta-feira e o relatório sobre os salários de Dezembro está agendado para sexta-feira.

Entretanto, a Saudi Aramco, o maior exportador de petróleo do mundo, aumentou os preços do crude em Fevereiro para compradores na Ásia, o primeiro aumento em três meses. Um aumento destes preços indica normalmente expectativas de procura mais firmes.

No que diz respeito à oferta, a imposição de sanções ocidentais mais severas sobre os carregamentos de petróleo iraniano e russo é uma possibilidade clara.

A administração Biden planeia impor mais sanções à Rússia devido à sua guerra na Ucrânia, visando as suas receitas petrolíferas com acções contra os petroleiros que transportam crude russo, disseram duas fontes com conhecimento do assunto no domingo.

Texto integral em inglês: nL1N3O2044

(Por Ahmad Ghaddar; Tradução para português por Tiago Brandão, Gdansk Newsroom)

((gdansk.newsroom@thomsonreuters.com ; +48 58 769 66 00))

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