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ATUALIZA 1-FBI diz que não há ligação decisiva entre explosão de Tesla em Las Vegas e ataque em Nova Orleans

Reuters2 de jan de 2025 às 20:30

Texto atualizado com mais informações

Por Ronda Churchill e David Shepardson e Karen Brettell

- O FBI informou nesta quinta-feira que não encontrou ligação decisiva entre o ataque com uma caminhonete em Nova Orleans na véspera do Ano Novo, que deixou 15 mortos, e a explosão de um Cybertruck da Tesla em Las Vegas, em que o motorista, um soldado do Exército norte-americano, morreu.

A explosão em Las Vegas, ocorrida em frente ao Hotel Trump International, matou o único ocupante do veículo e deixou outras sete pessoas com ferimentos menores, informou em comunicado o Departamento de Polícia Metropolitana de Las Vegas.

Autoridades identificaram o homem dentro do Cybertruck como Matthew Livelsberger, um soldado do Exército norte-americano, informaram nesta quinta-feira a Associated Press e outros veículos de imprensa.

O FBI identificou a pessoa que dirigia o veículo, mas não estava pronto para divulgar essa informação, afirmou o agente especial do FBI responsável pelo caso, Jeremy Schwartz, a repórteres na quarta-feira. O órgão não retornou uma solicitação por mais informações nesta quinta.

Livelsberger foi escolhido para o Comando de Operações Especiais do Exército dos EUA e estava de licença no momento de sua morte, afirmou uma autoridade da corporação. O comando não comentará sobre uma investigação em andamento, disse um porta-voz.

Livelsberger serviu de janeiro de 2006 a março de 2011, e depois fez parte da Guarda Nacional e da Reserva do Exército antes de ser reintegrado à ativa em dezembro de 2012, como soldado de operações especiais, afirmou uma autoridade do órgão. Ele aparentemente não possui antecedentes criminais e, desde 2013, mantém endereços em Colorado Springs.

Na quarta-feira, a polícia afirmou que o Cybertruck foi alugado no Colorado. A FOX21 informou sobre a presença de policiais em um complexo de casas em Colorado Springs, na noite de quarta. O escritório do FBI em Denver anunciou nesta quinta-feira que uma busca em um endereço residencial em Colorado Springs estava relacionada à explosão em Las Vegas.

Vídeos feitos por testemunhas dentro e fora do hotel de Las Vegas mostraram o veículo explodindo e chamas saindo dele do lado de fora do hotel, por volta das 8h40 (horário local), de quarta-feira.

O Hotel Trump International em Las Vegas faz parte da Organização Trump, a empresa do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, que retornará à Casa Branca em 20 de janeiro. Elon Musk, CEO da Tesla TSLA.O, foi um dos principais apoiadores de Trump em sua campanha presidencial de 2024 e também é conselheiro do novo presidente.

Um porta-voz de Trump não retornou um pedido por comentários nesta quinta-feira sobre o incidente com o Cybertruck. Eric Trump, filho do presidente eleito dos EUA, elogiou os bombeiros de Las Vegas e as autoridades policiais na quarta-feira por sua ação rápida na explosão.

“MUITAS PERGUNTAS”

"Obviamente, um Cybertruck, o hotel de Trump -- há muitas perguntas que temos que responder", disse o xerife do Departamento de Polícia Metropolitana de Las Vegas, Kevin McMahill, em uma entrevista coletiva.

A polícia afirmou que o Cybertruck chegou a Las Vegas por volta das 7h30 e dirigiu pela famosa Strip da cidade, repleta de hotéis, cassinos e locais de entretenimento, até chegar ao hotel, onde parou na área de manobristas. O local foi esvaziado após a explosão, e a maior parte de seus visitantes foram transferidos para outro hotel.

"Os detetives encontraram galões de gasolina e grandes morteiros de fogos de artifício na carroceria da caminhonete", disse um comunicado da polícia.

Schwartz, o agente especial do FBI responsável pelo caso, disse que ainda não está claro se a explosão foi um ato de terrorismo.

Musk disse na plataforma X: “Confirmamos agora que a explosão foi causada por fogos de artifício muito grandes e/ou uma bomba transportada na caçamba do Cybertruck alugado e não tem relação com o veículo em si".

Tanto o Cybertruck quanto o carro usado no ataque em Nova Orleans foram alugados por meio do serviço de compartilhamento de veículos Turo, afirmou McMahill.

Um porta-voz da Turo disse que a empresa não acredita que os locatários dos carros de Las Vegas e Nova Orleans tinham antecedentes criminais.

((Tradução Redação Rio de Janeiro))

REUTERS PF

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