28 Jul (Reuters) - A fabricante de equipamentos médicos Revvity RVTY.N reduziu na segunda-feira sua previsão de lucro ajustado para o ano inteiro, pois espera que a demanda por seus produtos de diagnóstico em alguns mercados internacionais permaneça fraca, fazendo com que as ações da empresa caíssem 8% no pré-mercado.
A empresa, que obtém mais de 50% de sua receita anual em mercados fora dos Estados Unidos, disse que as vendas de seus produtos de diagnóstico na China, um mercado importante, caíram dois dígitos durante o segundo trimestre.
A Revvity disse no último trimestre que esperava um prejuízo de US$ 135 milhões (link) de potenciais tarifas sobre a China. A empresa planejava ajustar sua presença fabril e estava em negociações com fornecedores alternativos para mitigar o impacto das tarifas.
A empresa sediada em Massachusetts agora espera lucro ajustado para 2025 entre US$ 4,85 e US$ 4,95 por ação, em comparação com sua previsão anterior de US$ 4,90 a US$ 5,00 por ação.
Analistas esperavam um lucro de US$ 4,93 por ação, de acordo com dados compilados pela LSEG.
A Revvity espera uma receita de US$ 2,84 bilhões a US$ 2,88 bilhões para o ano inteiro, impulsionada em parte pela desvalorização do dólar norte-americano. Anteriormente, a empresa havia projetado uma receita anual de US$ 2,83 bilhões a US$ 2,87 bilhões, e os analistas esperavam US$ 2,85 bilhões.
O corte previsto pela Revvity contrasta com os resultados de seus pares Thermo Fisher Scientific (link) TMO.N e Danaher (link) DHR.N, que aumentou suas previsões de lucro anual na semana passada.
Os resultados do segundo trimestre, no entanto, ficaram em linha com os dos concorrentes do setor, já que a Revvity registrou forte lucro trimestral e as vendas de seus produtos de ciências biológicas foram de US$ 365. 9 milhões, acima das estimativas de US$ 353,9 milhões.
Thermo Fisher, Danaher e outras sinalizaram uma demanda robusta em todas as regiões por seus produtos de desenvolvimento de medicamentos, como instrumentos e ferramentas analíticas usadas em testes e fabricação, após dois anos de fraco financiamento para biotecnologia.