BOLSA EUA-S&P fecha em alta com otimismo sobre negociações comerciais

Por Saeed Azhar e Kanchana Chakravarty e Sukriti Gupta

NOVA YORK, 2 Jun (Reuters) - O índice S&P 500 fechou em alta nesta segunda-feira, com investidores ainda otimistas em relação às negociações comerciais entre Estados Unidos e seus parceiros comerciais, apesar da última investida do presidente norte-americano, Donald Trump, para dobrar as tarifas sobre o aço e o alumínio importados.

O Dow Jones .DJI registrou variação positiva de 0,08%, para 42.305,48 pontos. O S&P 500 .SPX ganhou 0,41%, para 5.935,94 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq .IXIC subiu 0,67%, para 19.242,61 pontos.

Trump disse na sexta-feira que planejava aumentar as tarifas sobre o aço e o alumínio importados de 25% para 50% a partir de quarta-feira, poucas horas depois de acusar a China de violar um acordo.

A China disse nesta segunda-feira que as acusações do presidente dos EUA, Donald Trump, de que Pequim havia violado o consenso alcançado nas negociações comerciais de Genebra eram "infundadas" e prometeu tomar medidas enérgicas para salvaguardar seus interesses.

O governo Trump quer que os países forneçam sua melhor oferta nas negociações comerciais até quarta-feira, conforme autoridades buscam acelerar negociações com vários parceiros antes do prazo imposto pelos EUA em apenas cinco semanas, de acordo com um rascunho de carta aos parceiros de negociação visto pela Reuters.

"Os mercados veem a última rodada de ameaças tarifárias e a intensificação da retórica contra a China, a União Europeia e o aço como estímulos para levar as negociações até a linha de chegada", disse Jamie Cox, sócio-gerente do Harris Financial Group.

As ações de empresas siderúrgicas dos EUA subiram, lideradas pela Cleveland-Cliffs CLF.N, que avançou 23%. Outras fabricantes de aço também ganharam, incluindo a Nucor NUE.N e a Steel Dynamics STLD.O.

O aumento dos tributos corre o risco de aprofundar a guerra comercial global de Trump e de diminuir o entusiasmo dos mercados decorrente da postura comercial mais branda do presidente dos EUA, que impulsionou a recuperação dos ativos de risco no mês passado.

((Tradução Redação Brasília))

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