Por Gabriel Araujo
28 Mai (Reuters) - companhia aérea brasileira Azul AZUL.N na quarta-feira arquivado para recuperação judicial do Capítulo 11 nos Estados Unidos, disse em um documento de valores mobiliários, depois meses de tentar para reestruturar principalmente a dívida da era da pandemia.
Eles amor, o que pode inviabilizar uma potencial fusão com a Gol GOLL4.SA, tornando a transportadora a mais nova companhia aérea latino-americana (link) declarar falência após o ocorrido consequências graves da indústria os meses iniciais da Covid-19.
S São Paulo -t classificado ações da Azul caíram até 12 % a após o arquivamento, antes de reduzir as perdas t o comércio caiu cerca de 3% à tarde. A ação agora está em baixa 70% ano a ano data.
Um acordo de reestruturação inclui um compromisso de US$ 1,6 bilhão em financiamento durante todo o processo, eliminação de mais de US$ 2 bilhões em dívidas e um compromisso de até US$ 950 milhões em financiamento de capital no surgimento, disse a transportadora.
"Tínhamos muita dívida no balanço, que vinha principalmente da Covid. Agora temos a oportunidade de quitar tudo", disse o presidente-executivo John Rodgerson à Reuters em entrevista.
A Azul disse que firmou acordos com as principais partes financeiras interessadas, incluindo os atuais detentores de títulos, a locadora de aeronaves AerCap AER.N e os parceiros estratégicos United Airlines UAL.O e American Airlines AAL.O para apoiar a reestruturação.
"Acreditamos que podemos entrar e sair antes do final do ano", disse Rodgerson. "A saída às vezes é a parte mais difícil desse processo. Então, já estamos entrando com a saída em mente e saindo com o financiamento garantido."
Ação da Azul segue os passos da Aeroméxico (link), Avianca com sede na Colômbia (link) e seus dois maiores rivais, Gol e LATAM (link) Companhias aéreas LTM.SN, todas de que entrou com pedido de falência.
" "Este desenvolvimento não é nenhuma grande surpresa", disseram analistas do JPMorgan em nota aos clientes, dizendo que o processo de falência deve levar a uma diluição significativa do patrimônio e rebaixando sua recomendação sobre a ação de "Neutro" para "Abaixo do peso".
PAGAMENTOS DE JUROS AUMENTADOS
A Azul fechou acordo com os locadores no ano passado (link) para eliminar US$ 550 milhões em dívidas em troca de uma participação acionária de cerca de 20%, bem como um acordo com os detentores de títulos (link) para levantar mais US$ 500 milhões.
Mas fatores como custos elevados, problemas na cadeia de abastecimento que atrasam as entregas de aeronaves e os planos de manutenção, assim como um real brasileiro mais fraco BRBY, mantiveram a empresa sob pressão.
"O que eu costumava pagar em juros em 2019 aumentou 10 vezes com uma moeda 50% mais fraca", disse Rodgerson.
A United e a American concordaram em investir até US$ 300 milhões para respaldar uma oferta de direitos de ações para pagar o financiamento de devedor em posse da companhia aérea quando ela sair da falência.
Dívida líquida da Azul dispara 50% na comparação anual até o fim do primeiro trimestre, para 31,35 bilhões de reais(US$ 5,6 bilhões), com seu índice de alavancagem atingindo 5,2, acima dos 3,7 do ano anterior.
O golpe mais recente ocorreu no mês passado, quando um aumento de capital ficou aquém das expectativas, pressionando as ações da Azul.
A Fitch e a S&P rebaixaram recentemente as classificações de crédito da Azul, com esta última citando um risco elevado de inadimplência.
A Azul disse que manteria suas operações e vendas normalmente enquanto estivesse no Capítulo 11.
O pedido do Capítulo 11 provavelmente estraga os planos da Azul para uma potencial combinação de negócios (link) com a rival Gol, o que teria criado uma transportadora dominante (link) na economia número 1 da América Latina, que Rodgerson certa vez apregoou como "campeã nacional".
"Acreditamos que as discussões de consolidação com a Gol devem ser suspensas até que a Azul saia do Capítulo 11", disse o JPMorgan.
($ 1 = 5,6377 reais)