Investing.com – Com uma política monetária restritiva e a perspectiva de que o Comitê de Política Monetária (Copom) siga elevando a taxa de juros básica da economia brasileira (Selic), o Inter entende que ativos de renda fixa pós-fixados são os mais indicados neste momento, de acordo com relatório divulgado a clientes e ao mercado nesta semana.
“Neste cenário ainda de alta de juros os ativos pós fixados devem continuar performando melhor no curto prazo. Os ativos que possuem taxa pré ou parcialmente pré tendem a continuar sofrendo com a marcação a mercado negativa, prejudicando o desempenho”, apontou o Inter no relatório.
O analista Rafael Winalda ressalta que muitos ativos estão com taxas recordes, como o IPCA+2045, que é indicada como oportunidade atrelada à inflação para oferecer boa rentabilidade para quem mira no longo prazo.
“Para quem não gosta de se aventurar em vértices muito longos, o IPCA+ 2029 pode ser uma alternativa”, orienta.
Por outro lado, os ativos de renda fixa pré-fixados apresentam forte volatilidade e demandam atenção e moderação, de acordo com o especialista.
“O crédito privado também tem apresentado taxas bem interessantes, com boas oportunidades, mas o investidor tem que está ciente dos riscos que corre, especialmente no que diz respeito ao emissor do papel. Sempre bom lembrar que quanto maior a promessa de retorno, maior o risco”, conclui Winalda.