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Parlamentares dos EUA criticam Trump por dar tratamento de tapete vermelho a Putin

Cryptopolitan16 de ago de 2025 às 09:45

Donald Trump voltou para Washington na sexta-feira à noite e foi alvo de críticas políticas após se encontrar com Putin no Alasca por mais de três horas — seu primeiro encontro com odent russo desde a invasão total da Ucrânia por Moscou em 2022.

Odentdos EUA, que havia alertado sobre “consequências severas” caso Putin se recusasse a se comprometer com a paz, voltou sem oferecer penalidades, cessar-fogo e nem resultados claros.

De acordo com o Financial Times, Trump elogiou o “relacionamento fantástico” que ele compartilha com o líder russo, que continua procurado pelo Tribunal Penal Internacional por crimes de guerra.

O momento da cúpula desencadeou uma reação imediata no Capitólio. A guerra na Ucrânia ainda está em curso, mas Trump apareceu na câmera sorrindo e levando Putin em um carro particular.

O que piorou a situação para os legisladores não foi apenas a aparência amigável — foi que Trump encerrou a reunião dizendo que concordava com Putin em "muitos, muitos pontos", mas também enfatizou que "não há acordo até que haja um acordo".

Sua recusa em impor novas sanções ou consequências abalou ambos os partidos e atraiu críticas até mesmo de conservadores, geralmente leais.

Trump ignora pressão para atingir a Rússia com mais força

O senador republicano Lindsey Graham disse que, embora a reunião fosse necessária, o melhor resultado agora seria um cessar-fogo "bem antes do Natal". Ele não parecia convencido de que Trump tivesse feito alguma diferença.

O comentarista conservador Bill O'Reilly foi mais direto. Ele disse que não houve "ganhos concretos" na cúpula e que Trump precisava "aumentar a pressão econômica". Para O'Reilly, Trump estava ficando sem tempo para mostrar resultados.

O senador democrata Jack Reed, que lidera o Comitê de Serviços Armados, criticou a abordagem da reunião. Reed disse que não gostou dos "aplausos" que Putin recebeu e chamou a coletiva de imprensa pós-cúpula de "pouco ortodoxa" e sem detalhes úteis.

Ele apoiou a diplomacia, mas acrescentou que "a pacificação deve ser feita de forma responsável", sugerindo que Trump não conseguiu abordar a cúpula com essa mentalidade.

Apesar das críticas, Trump foi à Fox News e confirmou que não tinha planos de aplicar penalidades adicionais. Ele classificou a reunião como um sucesso, dizendo que correu "muito bem", e defendeu a falta de ação, apontando para as negociações em andamento.

Mas enquanto Trump se concentrava na conversa, surgiram relatos de que a Rússia continuava a contornar as sanções americanas, desta vez por meio de criptomoedas.

Rússia usa criptomoedas para escapar da repressão financeira

Enquanto Trump apertava as mãos, novos detalhes surgiram mostrando como a Rússia construiu uma criptoeconomia paralela desde 2022 para evitar restrições globais.

Uma pesquisa da Chainalysis mostrou a ascensão de um token pouco conhecido, lastreado em rublos, chamado A7A5 , que processou mais de US$ 51,1 bilhões em transações até o final de julho. Ele estava sendo negociado principalmente em corretoras menores vinculadas a entidades russas, muitas das quais já haviam sido sancionadas.

Uma das maiores plataformas, a Garantex, foi atingida por sanções dos EUA em 2022. Em resposta, o mesmo grupo por trás dela lançou o Grinex em 2024 para manter o sistema ativo.

Esta semana, o Tesouro dos EUA sancionou tanto a Grinex quanto a emissora do A7A5, uma empresa sediada no Quirguistão chamada Old Vector, que é apoiada pelo banco estatal russo Promsvyazbank.

O que se destacou no A7A5 foi seu comportamento de negociação apenas em dias úteis. A atividade caía nos fins de semana, o que os analistas interpretaram como uma prova de que ele estava sendo usado principalmente por empresas.

A Chainalysis destacou que o token se alinhava com a iniciativa da Rússia de legalizar a mineração de criptomoedas e realizar pagamentos internacionais. O relatório chamou isso de "esforço deliberado" para construir um novo sistema financeiro fora do controle dos EUA.

Os dados também mostraram que o governo russo havia discretamente habilitado políticas para permitir o crescimento desses sistemas. Em vez de esperar por aprovações de bancos centrais ou dólares, as empresas agora enviavam dinheiro por meio de redes vinculadas diretamente a instituições já sob sanções.

“Apoiado por instituições russas sancionadas, o A7A5 está oferecendo uma nova via cripto-nativa para contornar as sanções cada vez mais rigorosas contra a Rússia”, afirmou a Chainalysis. A empresa acrescentou que ainda não se sabe se o A7A5 chegará aos usuários finais.

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