Investing.com — Os preços do petróleo subiram ligeiramente no comércio asiático nesta sexta-feira, mas continuam a caminho de perdas semanais, à medida que as expectativas de aumento da oferta da Opep+ e a incerteza persistente sobre as negociações tarifárias entre EUA e China pesaram sobre o sentimento.
Às 01:28 GMT, os futuros do Brent com vencimento em junho subiram 0,3% para US$ 66,77 por barril, enquanto os futuros do West Texas Intermediate WTI ganharam 0,4% para US$ 62,38 por barril.
Ambos os contratos devem cair quase 2% esta semana, tendo caído mais de 10% em abril, enquanto os investidores avaliaram uma combinação de fatores para medir as perspectivas de demanda.
Vários países da Opep+ estão pressionando para acelerar os aumentos da produção de petróleo em junho, estendendo o aumento surpresa de maio, à medida que as disputas internas sobre o cumprimento das cotas se aprofundam, informou a Reuters na quarta-feira.
O aumento proposto — potencialmente igualando o aumento de 411.000 barris por dia de maio — ocorre enquanto os preços do petróleo pairam perto das mínimas de quatro anos em meio a uma guerra comercial EUA-China e preocupações com excesso de oferta.
O impulso para acelerar os aumentos de produção poderia afetar negativamente os preços do petróleo, aumentando a oferta em um momento em que a demanda está fraca e as preocupações com o excesso de oferta no mercado já são elevadas.
No entanto, os preços foram sustentados pelas expectativas de possíveis negociações tarifárias entre os EUA e a China.
O Wall Street Journal informou no início desta semana que o governo Trump está considerando reduzir as tarifas sobre as importações chinesas para desescalar as tensões comerciais.
Antes disso, Trump sugeriu possíveis negociações comerciais com a China, dizendo que um potencial acordo poderia levar a uma redução "substancial" nas tarifas. Mas "não será zero", acrescentou.
Uma redução das tarifas poderia levar a um aumento da atividade econômica na China, o maior importador de petróleo bruto do mundo.
Os preços do petróleo também foram impulsionados pela escalada das tensões geopolíticas após o ataque de mísseis e drones mais mortal da Rússia contra Kiev em quase um ano.
O ataque marcou uma intensificação significativa do conflito na Ucrânia. Em resposta, o presidente dos EUA, Donald Trump, emitiu uma repreensão direta ao presidente russo Vladimir Putin, pedindo-lhe que "pare" a agressão e advertindo que os ataques comprometem as negociações de paz em andamento.
O aumento dos preços refletiu temores de que o conflito possa perturbar ainda mais os mercados de energia, especialmente considerando o papel da Rússia como um dos principais produtores de petróleo bruto do mundo.
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