É um bom momento para investir em ações de cibersegurança?

Investing.com — Em uma nota aos clientes desta semana, a BCA Research avaliou se agora é um momento oportuno para construir ou reforçar posições em ações de cibersegurança.

De modo geral, a empresa acredita que sim, informando aos investidores que o setor de cibersegurança está bem posicionado no ambiente de mercado atual, oferecendo uma oportunidade estratégica em meio às crescentes tensões geopolíticas e à guerra comercial global em curso.

"A cibersegurança é um dos nossos temas de investimento estratégico, que parece particularmente interessante à luz da guerra comercial e das elevadas tensões geopolíticas", escreveu a BCA.

Como um setor de serviços predominantemente doméstico, a cibersegurança está "menos exposta a tarifas do que outras indústrias e, na verdade, se beneficia das tensões geopolíticas, já que os clientes buscam proteção contra ciberataques internacionais e cibercrime".

Embora o setor tenha apresentado desempenho inferior a outros nomes de Software&Serviços nos últimos anos devido à composição do portfólio e alguns obstáculos temporários, a BCA observou que a tese de longo prazo permanece sólida.

Eles afirmam que a adoção de tecnologias avançadas como IA generativa, redes 5G e computação quântica está acelerando a necessidade de defesa cibernética robusta.

"A adoção de aplicações baseadas em nuvem com tecnologia de IA generativa apresenta novas vulnerabilidades de cibersegurança", escreveram os analistas.

Crucialmente, a indústria está amadurecendo. "O foco está mudando de um modo de Capex total para a otimização da eficiência operacional e dos resultados finais", disse a BCA, citando fundamentos em melhoria e margens crescentes, apesar da recente desaceleração nas vendas.

Com as avaliações agora moderadas e o setor experimentando uma retração, a BCA vê isso como "um ponto de entrada atraente para o tema". A empresa recomenda acessar o espaço através de ETFs grandes e líquidos como CIBR, BUG e HACK.

Em resumo, a BCA mantém sua "perspectiva positiva de longo prazo sobre cibersegurança", chamando-a de "uma indústria predominantemente de serviços, de certa forma protegida de tarifas" onde "a defesa cibernética permanece mais importante do que nunca".

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