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Impactos das políticas de Trump na economia brasileira permanecem incertos, afirma Guilherme Mello

TradingKey
AutorTony
26 de mar de 2025 às 11:41
  • As políticas de Donald Trump ainda apresentam impactos incertos na economia brasileira e global, segundo Guilherme Mello, secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda.
  • Apesar das incertezas, Mello acredita que o Brasil está bem posicionado para lidar com possíveis impactos, graças a suas relações comerciais com a China e o avanço do acordo Mercosul-União Europeia.
  • A possibilidade de recessão nos EUA é considerada improvável, mas o cenário deve ser acompanhado de perto devido às políticas de transição do governo Trump.

O impacto das políticas do presidente Donald Trump na economia global e brasileira ainda é "pouco claro", afirmou Guilherme Mello, secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda. Dois meses após a posse de Trump, o Ministério da Fazenda ainda analisa os possíveis efeitos dessas políticas, especialmente nas negociações dos EUA com países como China, Europa, México e Canadá. A cautela é essencial, destacou Mello.

Apesar das incertezas, o Brasil está bem posicionado para enfrentar possíveis impactos, graças às suas trocas comerciais robustas com a China, seu principal parceiro econômico. Além disso, o avanço do acordo de livre comércio Mercosul-União Europeia, concluído no ano passado, representa uma proteção contra eventuais políticas tarifárias mais agressivas dos EUA, destacou o secretário.

Mello argumentou que o Brasil, devido ao seu déficit comercial com os EUA, não deve ser o principal alvo das tarifas norte-americanas. No entanto, o país já foi afetado por tarifas sobre aço e alumínio, e o etanol brasileiro está sob ameaça. Apesar do temor crescente de uma recessão nos EUA, após declarações de Trump sobre a "transição" econômica, Mello descartou esse cenário no momento, embora reconheça que é necessário monitorar a situação continuamente. Ele prevê um momento de adaptação, com possíveis pressões inflacionárias e redução do crescimento, mas sem recessão iminente.

Revisado porTony
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