Analista da Wedbush vê boom de IA no Oriente Médio como ponto de virada para gigantes de tecnologia dos EUA

Investing.com — O analista da Wedbush, Dan Ives, afirmou que a rápida expansão da infraestrutura de inteligência artificial no Oriente Médio marca um "momento decisivo" para as empresas de tecnologia dos EUA, impulsionado por grandes desenvolvimentos na Arábia Saudita e nos Emirados Árabes Unidos.

"Está ficando cristalino que a Revolução da IA encontrou sua próxima grande área de penetração... o Oriente Médio", escreveu a Wedbush em uma nota.

O analista destacou os recentes anúncios em Riade e Abu Dhabi como sinais de uma nova era de crescimento para gigantes de tecnologia dos EUA como Nvidia (NASDAQ:NVDA), Microsoft (NASDAQ:MSFT), Amazon (NASDAQ:AMZN), Alphabet (NASDAQ:GOOGL), Palantir (NASDAQ:PLTR) e Tesla (NASDAQ:TSLA).

A Wedbush observa que a Arábia Saudita se comprometeu a comprar 18.000 chips da Nvidia para um centro de dados de 500 megawatts sendo construído pela Humain.

Enquanto isso, os Emirados Árabes Unidos receberam apoio do presidente Trump para construir "o maior centro de dados de IA fora dos EUA" em Abu Dhabi.

"Acreditamos que a oportunidade de mercado apenas na Arábia Saudita e nos Emirados Árabes Unidos poderia adicionar mais US$ 1 trilhão ao mercado global de IA mais amplo no próximo ano", afirmou a Wedbush.

Os desenvolvimentos ocorrem em meio a uma mudança mais ampla na política comercial dos EUA.

"Nenhum chip da Nvidia para a China... tapete vermelho estendido para o Reino", escreveu a empresa, contrastando a expansão no Oriente Médio com as restrições de exportação de chips que afetam Pequim.

Ives chamou o impulso na região de "um indicador otimista que mostra ainda mais a liderança da tecnologia dos EUA nesta 4ª Revolução Industrial".

Ele enfatizou a dominância da Nvidia, referindo-se novamente ao CEO Jensen Huang como "o Padrinho da IA".

A Wedbush acredita que Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Catar estão agora na "lista de prioridades" para as empresas de tecnologia dos EUA, com a demanda regional por chips de IA, software, robótica e centros de dados prevista para aumentar na próxima década.

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