Investing.com — Os Estados Unidos e a China concordaram com uma pausa de 90 dias nas elevadas tarifas impostas mutuamente e ambos reduzirão suas respectivas taxas, anunciaram os dois países na segunda-feira.
Washington decidiu cortar as tarifas sobre a China para 30% e as taxas de Pequim sobre as importações americanas estão sendo reduzidas para 10%, informaram as nações em um raro comunicado conjunto após negociações comerciais de alto nível realizadas no fim de semana.
"O consenso de ambas as delegações é que nenhum dos lados queria um desacoplamento", disse o Secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, em uma coletiva de imprensa.
Mais negociações comerciais estão planejadas entre os dois países, enquanto ambos os lados podem realizar consultas de nível técnico sobre questões econômicas e comerciais relevantes.
Investidores, que estavam preocupados que a disputa comercial pudesse se transformar em uma crise global ameaçando a atividade econômica e aumentando a incerteza para as empresas, aparentemente receberam bem as mudanças. Os futuros das ações americanas dispararam, ampliando os ganhos que já haviam sido registrados no domingo à noite antes do anúncio.
Representantes dos EUA e da China haviam sugerido anteriormente que suas discussões resultaram em algum progresso no descongelamento das relações comerciais entre as duas maiores economias do mundo. Antes das negociações, o presidente dos EUA, Donald Trump, havia elevado as tarifas sobre a China para pelo menos 145%, levando a China a responder com taxas retaliatórias sobre importações americanas de 125%.
Apesar do relaxamento dessas tarifas extremamente altas, analistas observaram que as taxas permanecem acima do patamar em que estavam no início do segundo mandato de Trump na Casa Branca. Além das tarifas americanas remanescentes sobre a China, tarifas universais de 10%, bem como taxas sobre itens como aço, alumínio e automóveis, também continuam em vigor.
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