- O dólar encerrou próximo da estabilidade frente ao real em meio a liquidez reduzida e falta de notícias significativas.
- O índice de preços ao consumidor nos EUA subiu mais do que o esperado, provocando ajustes limitados no mercado cambial.
- O Banco Central brasileiro completou a venda de todos os contratos de swap cambial tradicional ofertados em leilão.
O dólar norte-americano apresentou oscilações limitadas e fechou quase estável em relação ao real na quinta-feira, em um dia marcado por baixa liquidez e ausência de notícias que pudessem impactar significativamente as cotações. A moeda dos EUA encerrou com uma leve queda de 0,04%, cotada a 5,5849 reais, acumulando uma alta de 2,49% no mês de outubro. Na B3, o contrato futuro de dólar caía 0,21%, a 5,5965 reais.
Um dos principais fatores do dia foi o aumento de 0,2% no índice de preços ao consumidor (CPI) dos EUA em setembro, ligeiramente acima da previsão de 0,1% dos economistas consultados pela Reuters. Essa alta anual de 2,4% também superou a expectativa de 2,3%, reforçando a visão de que o Federal Reserve pode optar por cortar os juros em 25 pontos-base em novembro, ao invés dos 50 pontos-base cortados em setembro.
Após a divulgação do CPI, o dólar à vista atingiu a máxima de 5,6055 reais às 9h47, mas logo mudou para território negativo, alcançando a mínima de 5,5669 reais. Operadores destacaram o baixo fluxo de moeda e a falta de notícias que pudessem provocar ajustes maiores nos preços.
No cenário internacional, o dólar manteve-se estável em relação a uma cesta de moedas fortes, mas mostrou sinais mistos frente a moedas emergentes. O índice do dólar, que mede o desempenho frente a seis divisas, caiu 0,03%, indo para 102,850.
Pela manhã, o Banco Central do Brasil completou a venda de todos os 14.008 contratos de swap cambial tradicional em leilão, referente ao vencimento de 1º de novembro de 2024.